Bispos anglicanos australianos e irlandeses divulgaram declarações oficiais esclarecendo suas posições sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo na semana passada.
A Sede dos Bispos da Igreja da Irlanda disse que o serviço de casamento “permanece inalterado e o casamento pode ser solenizado apenas entre um homem e uma mulher”.
“Nenhuma liturgia ou serviço autorizado é fornecido para qualquer outra situação”, continuaram os bispos em sua declaração. “É amplamente reconhecido que não há uma solução simples para essas e outras questões da sexualidade humana; mas com compaixão, humildade e preocupação, oferecemos nosso compromisso contínuo com a escuta atenta e a discussão respeitosa.”
A declaração foi apresentada ao Sínodo Geral da Província depois que um comitê oficial passou cerca de 5 anos discutindo como a igreja abordaria a sexualidade humana.
A Sede dos Bispos da Igreja da Austrália divulgou uma declaração semelhante dizendo que “o casamento é uma união vitalícia entre um homem e uma mulher”.
Acrescentaram que, à luz da doutrina da Igreja, “não era apropriado para os edifícios e salões da igreja, e as capelas de propriedade das escolas anglicanas e de outras organizações anglicanas fossem usadas como locais para casamentos entre pessoas do mesmo sexo”.
Os bispos também disseram que vão dar “mais atenção” à diferença entre abençoar e solenizar um casamento, e o conteúdo apropriado da oração informal para um casal do mesmo sexo.
Disseram ainda, que quaisquer mudanças doutrinárias precisariam ser feitas através da estrutura de sua constituição e cânones.
“Os bispos devem dar liderança para demonstrar confiança neste contexto como o caminho para avançar juntos, reconhecendo que isso exigirá cuidado, persistência e generosidade. Os bispos se comprometem a trabalhar juntos para manifestar e manter a unidade, enquanto juntos discernimos a verdade”, disseram.
A declaração vem depois que a Austrália legalizou o casamento gay em 2017. Embora igrejas, organizações religiosas e ministros existentes não sejam obrigados a realizar cerimônias de casamento gay, os ministros licenciados após a aprovação da lei terão que realizar cerimônias de homossexuais.
Fonte: CBN News