Bandeira da China
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O líder cristão chinês, Peter Shao Zhumin, da cidade litorânea de Wenzhou, na província de Zhejiang, foi levado pela polícia na última semana, de acordo com o site de notícias AsiaNews.

Ele deve ficar preso por 10 a 15 dias, de acordo com o relato do site, acrescentando que, enquanto a polícia chama isso de “período de férias”, geralmente é um tempo de interrogatório e doutrinamento.

O líder cristão foi, supostamente, pressionado pela polícia para se unir à Associação Patriótica, que faz parte do Partido Comunista.

Outros líderes também enfrentam situações similares. Bishop Shao, de 55 anos, foi nomeado bispo de Wenzhou, que tem uma grande comunidade cristã, em setembro de 2016.

Desde sua nomeação, ele foi levado pela polícia pelo menos cinco vezes, de acordo com o site. Em janeiro, ele foi solto pela última vez, depois de ficar sete meses preso.

Ainda de acordo com o AsiaNews, quatro outros líderes cristãos, que também não quiseram se unir à Associação Patriótica, foram levados pela polícia no nordeste da província de Hebei.

Zhang Guilin, Wang Zhong, Su Guipeng e Zhao He foram levados de suas respectivas igrejas em Zhangjiakou até um hotel próximo para interrogatório.

Além disso, oficiais do Departamento da Aliança do Trabalho, do condado de Yangyuan County, foram à igreja buscar Zhao He para um encontro com oficiais do governo local no final de outubro, segundo a UCAN.

Ele foi levado para um hotel onde foi mantido preso e obrigado a estudar os novos regulamentos religiosos, bem como reconhecer a Associação Patriótica.

O site também relatou que Guipeng foi mantido em prisão domiciliar para ser doutrinado sobre as políticas do governo.

O paradeiro de outro líder cristão, Lu Danhua, levado por oficiais em dezembro de 2017, ainda é desconhecido. Orações, jejuns e encontros pela segurança do líder são realizados todo mês, uma prática iniciada por Zhumin.

Fonte: Missão Portas Abertas

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