No início da manhã de segunda-feira, 5 de fevereiro, dois líderes cristãos foram mortos a tiros enquanto viajavam pela estrada Iguala-Taxco, no estado de Guerrero, no México. Germain Muñiz Garcia e Iván Añorve Jaimes, líderes de uma igreja em Veracruz, foram assassinados e os agressores fugiram, segundo fonte local.
Os ataques de gangues contra líderes da igreja no México tornaram-se um fenômeno comum. Os líderes são um alvo particular porque pregam contra a injustiça, a violência, o tráfico de drogas, ao mesmo tempo em que influenciam suas comunidades, disse uma fonte.
Entre os líderes cristãos mortos no ano passado, está Luis Lopez Villa, de 71 anos, que foi assassinado em sua igreja por invasores, na cidade de Nezahualcóyotl, no dia 5 de julho. Em março, Felipe Carrillo Altamirano foi morto no estado de Nayarit. Anteriormente, em janeiro, José Raúl Vera López desapareceu e depois foi encontrado morto.
Cerca de 90% da população do México se identifica como cristã. No entanto, o analista da Portas Abertas diz que “é importante não olhar tanto para a identidade como cristãos, mas para o comportamento que resulta de suas convicções cristãs.
Sempre que um cristão começa a se envolver no trabalho social – por exemplo, criar uma clínica de reabilitação de drogas ou organizar o trabalho com jovens – isso é uma ameaça direta às atividades e interesses do crime organizado. Como isso leva os jovens para longe deles, é uma ameaça direta ao mercado”.
A violência relacionada ao crime organizado é “talvez a ameaça mais significativa para os cristãos latino-americanos”, de acordo com o analista. O México ocupa a 39ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2018. Os cristãos perseguidos dessa nação precisam das orações.
Fonte: Missão Portas Abertas