O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) afirmou da tribuna na tarde desta quarta-feira (12) que a Igreja Universal “não vai dar a outra face calada” e contestará as “infâmias e calúnias” divulgadas nas últimas horas pelos meios de comunicação. Disse que os noticiários da TV Record vão “mostrar verdades e fatos”.

Sustentou que as notícias começam com erros, ao afirmarem que um juiz teria aceito as denúncias do Ministério Público, quando “na verdade o juiz apenas abriu prazo para que seja apresentada a defesa”. Ele acredita que o juiz não aceitará as denúncias.

– Essa tese de que pastores tenham pego dinheiro de ofertas, mandado para o exterior e assim financiado recursos para enriquecer, não é nova. Isso já foi denunciado em 1993, com denúncia apócrifa. De lá para cá, a Polícia Federal, a Interpol, o FBI, a Receita Federal e, finalmente, o Supremo Tribunal Federal concluíram que as denúncias não tinham fundamento – disse.

José Sarney

Marcelo Crivella esclareceu notícia publicada pelo site de internet Congresso em Foco, que o entrevistou sobre a crise do Senado. Disse que não se fez entender e, no final, foi publicado que ele teria feito críticas ao senador José Sarney, presidente do Senado. Observou que tem reiteradamente manifestado apoio pessoal e de seu partido a Sarney e que ele pode continuar contando com essa solidariedade. Registrou que na própria entrevista afirma que considera positivo e de grandes realizações para o país os anos de vida pública do presidente do Senado. Ao final do pronunciamento, Sarney afirmou ter percebido que as declarações não estavam “de acordo com a personalidade” de Crivella.

Presbiterianos

O senador do Rio de Janeiro cumprimentou ainda a Igreja Presbiteriana do Brasil pelos seus 150 anos e informou ter participado de cerimônia de comemoração nesta segunda-feira (10), ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou que os presbiterianos chegaram ao Brasil em 1859, quando não se podia sequer construir igrejas ou manter escolas, exceto as escolas da Igreja Católica. Hoje, existem mais de 20 mil presbíteros e cinco mil pastores, que trabalham em cerca de 800 municípios do país. O senador lembrou que eles fundaram a Universidade Mackenzie e outras grandes escolas, especialmente no Nordeste.

Fonte: Agência Senado

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