A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teve um presença discreta na capital paraense, anteontem à noite, onde compareceu para comemorar, no estádio Mangueirão, os 99 anos de fundação da Assembleia de Deus.

Ele chegou ao Pará depois de participar das convenções estaduais do PV, em São Paulo e no Rio. Marina permaneceu menos de uma hora no estádio e saiu apressada, sem falar com os jornalistas.

A mesma atitude de evitar a imprensa ela teve em São Paulo, depois da convenção do PV que oficializou Fábio Feldmann ao governo paulista. Evangélica, ela disse apenas que esteve em Belém para um “ato de fé”.

No palco onde estavam pastores, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e outros convidados, Marina evitou falar de política e foi econômica com as palavras: “É uma festa da Assembleia de Deus no lugar onde tudo começou. Eu faço parte desta igreja e vim aqui para celebrar com os irmãos. Estou muito feliz”, afirmou a presidenciável do PV.

A Assembleia de Deus parece dividida na eleição presidencial. No Pará, segundo os pastores da igreja, a maioria dos fiéis demonstra simpatia pelos candidatos José Serra e Dilma Rousseff. “Eu prefiro o Serra”, disse o obreiro Raimundo Costa.

Um amigo dele, Seráfico Temístocles Favacho, completou que prefere Dilma, mas não pelos méritos da candidata do PT e sim “porque é a indicada pelo presidente Lula”.

Em uma rápida enquete entre os evangélicos que estavam no Mangueirão, quatro votariam em Serra, três em Dilma e um em Marina. Perguntado se evangélico vota em evangélico, o contabilista Evandro Moutinho foi taxativo; “nem sempre, isso depende do trabalho do candidato junto à nossa comunidade”.

Fonte: Estadão

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