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À medida que 2015 chega ao fim, muitos estão desejando dar adeus a um ano marcado por ataques que sacudiram nações inteiras e deixaram os nervos à flor da pele. Em muitos lugares, porém, as comemorações seguem adiante, com a determinação de que o medo não vai estragar a festa.
Na Austrália, fogos de artifício iluminaram o famoso porto de Sydney para dar boas-vindas a 2016. A Nova Zelândia recebeu o novo ano com buzinas e fogos. No Japão, o trânsito de pessoas foi intenso, especialmente para visitar templos. Tóquio está sob alerta por motivo de segurança, com agentes em alerta para detectar pacotes ou atividades suspeitas
Na Faixa de Gaza, o governo do Hamas proibiu as comemorações de Ano Novo por contradizer com as instruções da religião islâmica. “É um costume ocidental que em Gaza não aceitamos”, disse o porta-voz da polícia em Gaza, Ayman Batniji. A polícia do Quênia, por sua vez, pediu catela para aqueles que se preparam para receber 2016. O país, que sofre at
A polícia do Quênia, por sua vez, pediu catela para aqueles que se preparam para receber 2016. O país, que sofre ataques contínuos de insurgentes do Al-Shabaab assentados na vizinha Somália, proibiu fogos de artifício como medida de segurança em vista da elevada ameaça de terrorismo.
Na Turquia, a polícia deteve nesta quarta-feira (30) dois supostos membros do grupo militante Estado Islâmico que estariam tramando ataques suicidas na capital, Ancara, na véspera do Ano Novo, disse um alto funcionário do governo.
O funcionário disse à Reuters que as autoridades acreditam que os dois homens, vindos da Síria, estavam preparando um ataque à praça Kizilay, no centro de Ancara, onde multidões geralmente se reúnem para celebrar a virada do ano.
Um atentado suicida duplo atribuído ao Estado Islâmico matou mais de 100 pessoas em Ancara em outubro, o que levou a Turquia a intensificar os esforços para combater os militantes.
A Turquia tem uma fronteira de 900 quilômetros com a Síria, parte da qual é controlada pelo Estado Islâmico no lado sírio e tem sido usada como rota de trânsito de jihadistas desde o início da guerra civil da Síria.
Na França, onde os parisienses ainda se recuperam dos ataques terroristas de novembro, haverá uma celebração mais modesta do que em anos anteriores. Cerca de 60 mil policiais e soldados estarão trabalhando em todo o país. Na Bélgica, as autoridades, nervosas depois de frustrarem planos contra as festas de fim de ano, cancelaram todos os eventos par
Em Nova York, ao redor de 1 milhão de pessoas devem ir até a Times Square para dar adeus a 2015. A festa terá shows musicais e queima de fogos, com 6 mil policiais na segurança.
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No rescaldo dos ataques de inspiração islamita em San Bernardino, na Califórnia, e em Paris, a cidade de Nova York vai aproveitar sua nova unidade de contraterrorismo, que inclui policiais mais fortemente armados, para patrulhar a Times Square.
A unidade, treinada para detectar e responder a complôs de ataques, foi mobilizada dias antes do Desfile do Dia de Ação de Graças da Macy’s.
Oficiais de comunicação com telefones inteligentes e de alto-falantes terão poderes para encerrar o evento a qualquer momento e esvaziar a área, disse o comissário de polícia William Bratton, acrescentando que não há ameaças credíveis conhecidas contra a cidade.
Em novembro, depois dos ataques de Paris que deixaram 130 pessoas mortas, o grupo militante Estado Islâmico, também conhecido como Isis, divulgou um vídeo que mostrava um vislumbre da Times Square e, em seguida, um homem-bomba.
[b]Fonte: [url=http://www.valor.com.br/internacional/4375010/cautela-marca-despedida-de-2015-na-maior-parte-do-mundo]Valor Econômico[/url], Reuters e UOL[/b]