Um dos maiores nomes da música cristã, Michael W. Smith apresenta as canções de seu mais recente álbum A New Hallelujah em São Paulo. Entre uma música e outra, palavras de esperança e amor à plateia. Do palco do Ginásio do Ibirapuera, algumas das músicas mais conhecidas dos cristãos do mundo todo mundo são cantadas em inglês.

Da platéia, o coro acompanha extasiado também em português. A explicação? Não há uma só igreja protestante no Brasil que não tenha em seu repertório uma canção de Michael W. Smith.

Um dos maiores nomes da música cristã contemporânea atual, Michael é certamente o compositor mais traduzido no Brasil. São mais de 30 louvores, como são chamadas as músicas de adoração, cantadas nos encontros dominicais daqui que vêm de lá, de Lakewood Church, a igreja frequentada pelo cantor no Texas, Estados Unidos.

A primeira de duas apresentações da lenda da música gospel norte-americana em São Paulo, na última quarta-feira (2), começou um pouco morna – público sentado, mãos no bolso, no clima dos 15ºC que fazia do lado de fora.

Mas bastou a banda de pop rock que acompanha o cantor na turnê internacional do álbum A New Hallelujah começar a introdução de Open The Eyes Of My Heart, mais conhecida por aqui como Abra os Olhos do Meu Coração, na voz de David Quinlan, para o frio ficar de lado e a arquibancada se unir ao ritmo da pista, levantar as mãos e soltar a voz.

Menos de quatro músicas e, Michael dá a sua primeira palavra. O cantor, promete mais do que um show, mas uma experiência com Deus. E então chama o coro mais uma vez para Draw me Close to You. Ao som do violino de Christa Black, o ginásio se transforma em uma igreja com mãos levantadas, em sinal de adoração.

Se falta o piano inseparável do amigo de Amy Grant, o teclado não faz feio, não briga, nem fica aquém da guitarra que se faz protagonista em alguns momentos. Se viajar com um coral inteiro é complicado, nada como suavizar o quarteto masculino com a voz de Christa, fundamental em Agnus Dei – umas das músicas mais famosas de Michael W. Smith.

Shout Unto God, Mighty to Save e Awesome God da banda australiana Hillsong United fazem parte da lista de canções que não precisam da letra no telão para serem acompanhadas.

Famoso por aqui, o Hillsong United é um grande parceiro de Smith, que faz seu público ouvir Magnificent, do U2, minutos antes do início de sua apresentação.Amigo de Bono Vox, vocalista da banda irlandesa, Michael divide com ele o comando da ONG DATA.

Euforia e adoração

O clima da plateia é um misto de euforia, por estar diante do autor de composições tão familiares, e de adoração. Mas adoração, para Michael, vai além da melodia bonita e e da boa música.

– Adoração é um estilo de vida, é dar e receber amor quando acorda, ao comer, ao tomar banho, trabalhar. É saber dar e receber amor, fazer a diferença. A música faz parte da adoração.

Após citar são Francisco de Assis, o cantor gospel que levou Baby do Brasil ao seu primeiro show da turnê na capital paulista, falou também em esperança.

– Pregue o evangelho sempre e, se necessário, use palavras. Viva a vida! Ele (Deus) é louco por você!

Mais um pouco de música e mais uma pausa – Michael chama o tradutor novamente e diz sua mensagem à igreja protestante brasileira. Ele pede para não complicar os caminhos de Deus, pois as denominações são motivo de divisão.

Em quase duas horas de show, Michale W. Smith faz o público cantar, vibrar e dançar no ritmo de mais de 20 músicas. Com Breath ele se despede. Ao voltar, para o tradicional bis, uma homenagem ao ” povo apaixonado do Brasil”.

Vestindo a camisa 9 da seleção brasileira canta I’m Free e, agora, sim, após alternar guitarra com violino e palavras de evangelismo, está pronto para dizer até logo.

Fonte: R7

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