Morreu na manhã deste domingo (5), aos 66 anos, o cantor Nelson Ned. Na década de 1990, Ned se converteu à religião evangélica e, de lá para cá, havia investido numa carreira como cantor gospel.

A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Regional de Cotia, em São Paulo, onde foi internado nesse sábado (4) com um quadro de infecção respiratória aguda, pneumonia e problemas na bexiga.

Em 2003, Ned sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) que o fez perder a visão de um olho. Ainda como consequência do AVC, o cantor passou a contar com ajuda de uma cadeira de rodas para se locomover. Ele também enfrentava doenças como diabetes, hipertensão arterial e Mal de Alzheimer.

Com problemas de locomoção e de cognição, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em 2003, além de diabético, “o pequeno gigante da canção”, apelido que ganhou do falecido ator Paulo Gracindo, e que dá nome à sua biografia, vivia numa residência assistida em São Paulo, uma espécie de clínica voltada para pessoas que necessitam de cuidados especiais.

Natural de Ubá, Minas Gerais, Nelson Ned fez fama como cantor de músicas românticas nos anos 60, sendo “Tudo passará” um de seus grandes sucessos. Essa música teve mais de 40 regravações.

[img align=right width=300]http://f.i.uol.com.br/folha/ilustrada/images/14004357.jpeg[/img]Já em 1996, o artista lançou a biografia “O Pequeno Gigante da Canção”, apelido foi dado a ele pelo ator Paulo Gracindo por causa dos seus 1m12 de altura. Na década de 1990, Ned se converteu à religião evangélica e, de lá para cá, havia investido numa carreira como cantor gospel, interpretando temas religiosos tanto em português quanto espanhol.

Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, Ned foi o primeiro latino-americano a vender 1 milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto com o espanhol Julio Iglesias e o americano Tony Bennett e no qual encheu três vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York.

[b]Evangélico[/b]

Em recente [url=https://folhagospel.com/modules/news/article.php?storyid=27605]reportagem do jornal UAI replicada no FolhaGospel[/url], o cantor, que era evangélico há 20 anos, não deixava de salientar que a conversão mudou sua vida. “Quando virei evangélico, era muito depravado, bebia muito, usava muita droga e tinha muitas mulheres. E aí Deus falou comigo de madrugada. Porque Deus fala com a gente é de madrugada: ‘Ou você muda ou vou tirar você daqui’. Então resolvi mudar. Por isso, sempre quando acordo, oro a Deus para me dar um dia maravilhoso. Não costumo fazer planos a longo prazo. Deus é que sabe tudo”, filosofou.

Assista abaixo uma homenagem de Ratinho ao cantor Nelson Ned:

[b]Fonte: NE10 e UAI[/b]

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