A cantora Whitney Houston morreu aos 48 anos neste sábado (11). Ela foi considerada a “rainha da música pop” durante anos, mas sua vida foi destruída pelo uso de drogas.

Segundo as informações divulgadas, um membro da sua equipe a encontrou desacordada em um quarto do hotel Beverly Hilton. Ele pediu imediatamente uma ambulância e os paramédicos tentaram reanima-la, mas sem sucesso. A polícia de Beverly Hills já iniciou uma investigação do caso, mas até agora as causas não foram reveladas.

Whitney Houston entra para a história como uma das artistas mais premiada de todos os tempos, segundo o Livro Guinness dos Records. Nas décadas de 1980 e 1990 ela foi uma das artistas mais bem sucedidas do mundo, tendo vendido até hoje cerca de 200 milhões de discos. Sua lista de prêmios incluem 2 Emmy, 6 Grammy, 30 Billboard Music Awards, 22 American Music Awards, num um total de 415 prêmios conquistados em sua carreira.

A mãe (Cissy Houston), uma prima em primeiro grau (Dionne Warwick) e a madrinha (Aretha Franklin) foram conhecidas cantoras de gospel/soul. A própria Whitney começou a cantar no coro gospel de uma igreja batista em Newark, New Jersey, aos 11 anos de idade.

Na adolescência acompanhou sua mãe em algumas turnês e passou a se destacar. Após gravar uma participação no álbum gravado por sua mãe em 1978, Think It Over, começou a cantar como apoio vocal para artistas famosos da música negra norte-americana.

Com apenas 16 anos de idade, gravou sua primeira música profissionalmente, um dueto com Michael Zager no single “Life’s a Party”. No começo da década de 1980, também trabalhou como modelo e foi capa de várias revistas para adolescentes, como “Seventeen” e “Glamour”.

No auge do seu sucesso, Whitney aliou a música ao cinema e atuou em sucessos como “O Guarda-Costas” e “Falando de Amor”. Também co-estrelou o filme “Um anjo em minha vida”, onde interpretou a esposa de um pastor.

Seu tumultuado casamento com o cantor Bobby Brown e a relação de Whitney com as drogas marcaram seus últimos anos de vida. Em 2000, a cantora chegou a abandonar uma mala que trazia maconha em um aeroporto no Havaí. Em 2004 esteve internada cinco dias em um centro de reabilitação de drogas; em março de 2005 novamente ficou internada durante dois meses.

Ela confessou publicamente ter abusado de maconha, cocaína e comprimidos, e sua voz foi ficando cada vez mais rouca, fazendo com que ela não conseguisse atingir as altas notas que a tornaram famosa.
“O grande mal sou eu. Não sou nem minha melhor amiga nem minha pior inimiga”, disse a cantora numa entrevista em 2002.

Ao longo de sua carreira ela gravou hinos e músicas gospel, mas raramente falava publicamente sobre sua fé. O jornal The New York Times descreveu a voz de Whitney como “uma das melhores vozes gospel de sua geração. Whitney evitava os maneirismos típicos do gênero, e usava frases evangélicas com moderação. Em vez de projetar vulnerabilidade e compaixão, ela comunicava força e autoconfiança.”

A cantora deixa uma filha, Bobbi Kristina, fruto de seu casamento com Bobby Brown, de quem estava separada desde 2007.

A notícia de sua morte repercutiu rapidamente pelas redes sociais, chegando rapidamente ao topo dos TTs, notícias mais comentadas do momento. No Brasil, várias artistas seculares e do meio gospel lamentaram a morte da cantora pelo Twitter. Pregador Luo, Vanilda Bordieri, Soraya Moraes, Lydia Moisés, Nani Azevedo, Leonardo Gonçalves, entre outros, fizeram homenagens e lamentaram a perda.
O jovem revelação, Jotta A afirmou que Whitney Houston era sua inspiração.

Ouça (I Love the Lord):

Fonte: Gospel Prime

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