O menino Rhuan Maicon da Silva Castro​, 9 anos, foi morto e esquartejado por sua mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, 27, e a companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28.
O menino Rhuan Maicon da Silva Castro​, 9 anos, foi morto e esquartejado por sua mãe, Rosana Auri da Silva Cândido, 27, e a companheira dela, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, 28.

O Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) denunciou ontem a mãe de Rhuan, Rosana Auri da Silva Cândido, e sua companheira, Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa, por matar e esquartejar o garoto de 9 anos, em 31 de maio em Samambaia (DF).

As duas mulheres foram denunciadas pelos crimes de homicídio qualificado, tortura, ocultação e destruição de cadáver, lesão corporal gravíssima e fraude processual.

O promotor incluiu como agravante do crime o motivo torpe, a forma cruel e a impossibilidade de defesa da vítima.

Na denúncia, Tiago explica que a mãe tinha um “sentimento de ódio” em relação ao filho por conta da família paterna dele. O pai do garoto, Maycon Douglas Lima de Castro, se separou de Rosana após o nascimento de Rhuan.

Após se separar do homem, a mãe do menino fugiu do Acre e não entrou mais em contato com os familiares. Com a namorada, morou em Sergipe, Goiás e no Distrito Federal. Maycon acionou a Justiça e obteve a guarda provisória de Rhuan em novembro de 2015, em decisão do juiz Romário Divino Faria, da 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco.

Apesar da decisão, o pai jamais conseguiu localizar o filho. A família paterna divulgou nas redes sociais a foto do garoto e pedia informações sobre o paradeiro dele, mas nunca obteve sucesso.

Segundo o MP, a mãe jogou a mala com partes do corpo de Rhuan em um bueiro próximo à casa onde ocorreu o crime. O ato gerou desconfiança de vizinhos, que acionaram a polícia antes que o casal conseguisse ocultar as duas mochilas.

O MP também pontuou o crime de tortura e lesão corporal cometidos contra Rhuan. Segundo a denúncia, o garoto “foi submetido a um intenso sofrimento físico e mental, enfrentou desprezo e privações”.

A vítima teve o pênis decepado um ano antes de ser morto e não frequentava a escola. No documento enviado à Justiça, o promotor também pede a manutenção da prisão preventiva, além da quebra do sigilo telefônico das mulheres. Ele também pede que exames psicológicos sejam feitos no casal que, em defesa, alegou sofrer de insanidade mental.

Fonte: UOL

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