a mulher bateu no quadro do impressionista francês Gauguin, em um museu de Washington.
Uma mulher que tentou destruir um dos quadros mais célebres de Gauguin –“Duas Taitianas”– em um museu de Washington disse que sua ação foi motivada pelo fato de a obra mostra “nudez e homossexualidade”, revelaram documentos judiciais nesta terça-feira.
Na sexta-feira, a mulher bateu no quadro do impressionista francês, exposto na National Gallery. Aparentemente, ela não causou danos à obra.
“Para mim, Gauguin é o mal. Ele reproduziu a nudez, e isso é ruim para as crianças. Em sua pintura, representa duas mulheres e isso é muito homossexual”, declarou a mulher aos agentes de segurança que a prenderam, segundo os documentos divulgados pelo tribunal em Washington.
“Tentei retirá-lo. Acho que deveria ser queimado”, afirmou a mulher, segundo um oficial da polícia citado nos documentos.
A mulher, cujo discurso é confuso, disse que trabalhava “para a CIA” e que tinha uma “rádio na cabeça”. “Vou matá-los”, disse aos agentes de segurança.
Ela conseguiu retirar alguns suportes que sustentavam o quadro, e depois bateu no meio da obra, antes de ser presa pelos guardas do museu.
A pintura, que representa duas mulheres com os seios à mostra, está protegida por uma tela transparente.
Por isso, o quadro não parece ter sido danificado, apesar de ainda ser necessária a realização de análises de laboratório.
A obra tinha sido emprestada pelo Metropolitan Museum of Art de Nova York por conta de uma exposição de Gauguin, inaugurada em fevereiro.
[b]Fonte: Folha Online[/b]