Cena do filme de animação Strange World. (Foto: Disney)
Cena do filme de animação Strange World. (Foto: Disney)

O filme “Strange World” (“Mundo Estranho”) da Disney foi um fracasso de bilheteria na quinta-feira, 24, dia de Ação de Graças nos EUA, marcando um dos piores fins de semana de estreia da empresa.

O longa de animação “Strange World” é o primeiro filme da Disney a apresentar um romance abertamente gay entre adolescentes. A baixa bilheteria, mesmo durante o feriado de Ação de Graças nos EUA, mostra a rejeição do público ao conteúdo.

De acordo com o site Variety, esperava-se que o filme ganhasse de US$ 30 milhões a US$ 40 milhões em bilheteria até o fim de semana — o que já era uma expectativa baixa. No entanto, o longa arrecadou apenas US$ 18,6 milhões neste período.

Diante das críticas e da rejeição do público ao filme, fontes consultadas pela Variety estimam que “Mundo Estranho” perderá pelo menos US$ 100 milhões em sua exibição nos cinemas.

Mesmo ganhando destaque na Disney+, os especialistas em bilheteria acreditam que o orçamento ficará no vermelho. “Mundo Estranho” custou US$ 180 milhões para ser produzido e arrecadar pelo menos US$ 360 milhões para atingir o ponto de equilíbrio.

Fora dos EUA, o filme também foi rejeitado, com US$ 9,2 milhões em bilheterias em 43 mercados internacionais.

“Mundo Estranho” não será exibido na China ou na Rússia, considerados dois grandes mercados internacionais, devido a tensões geopolíticas. Além disso, a Disney optou por não enviar o filme para mercados menores, como o Oriente Médio, Malásia e Indonésia, porque o filme apresenta um personagem gay.

Agenda progressista da Disney

O site do ministério Coalizão do Evangelho observa que a Disney já não esconde mais seus objetivos em relação ao conteúdo LGBT para crianças — prova disso foi o filme de animação “Lightyear”, que incluiu a cena de um beijo gay.

“‘Lightyear’ foi sutil em comparação com ‘Mundo Estranho’, o primeiro filme infantil da Disney a apresentar um protagonista abertamente gay”, destacou o ministério em seu editorial.

Apesar de fracassar nas bilheterias, o ministério alerta que mais filmes infantis como Mundo Estranho estão por vir nos próximos anos. “A Disney foi clara sobre isso, quer o público queira assistir ou não. Outros estúdios seguirão o mesmo exemplo. Pais cristãos, estejam prontos”, alerta.

“Devemos estar atentos a esses filmes não apenas de maneira defensiva (proibindo nossos filhos de assistir), mas de maneira que estimule uma resistência proativa aos valores culturais que eles incorporam. Porque se as crianças não encontrarem essas mensagens na Disney+, sem dúvida as encontrarão em centenas de outros lugares”, explica.

É por isso que, segundo a Coalizão do Evangelho, é preciso que pais e líderes cristãos discipulem a próxima geração. “Se quisermos apresentar uma realidade fundamentada na Bíblia que possa competir e, por fim, conquistar os corações e mentes de nossos filhos, nosso trabalho é difícil. Ser cauteloso sobre os filmes problemáticos da Disney é um lugar para começar, mas não é o lugar para terminar. Precisamos contar belas histórias e cultivar costumes que possam tornar o mundo ‘estranho’ do reino de Cristo menos estranho e mais real do que qualquer mundo surreal que a nossa era secular invente.”

Fonte: Guia-me com informações de Variety e The Gospel Coalition

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