Museu da Bíblia, em Washington, EUA
Museu da Bíblia, em Washington, EUA

O livro mais famoso do mundo ganhou um museu em Washington, capital dos Estados Unidos. O Museu da Bíblia abriu suas portas ao público no último sábado com a promessa de fazer as pessoas apenas conhecerem o livro, sem necessariamente ter que acreditar. Críticos, por outro lado, veem o museu com desconfiança. A construção teve o financiamento de empresários evangélicos.

No museu estão mais de 500 artefatos e textos bíblicos. Também é possível encontrar uma coleção privada de rolos da Torá, livro do judaísmo e que faz parte do Antigo Testamento. A exposição também possui peças mostrando a influência da Bíblia em diversos aspectos da sociedade, como moda e mídia.

O dono é o empresário Steve Green, proprietário da rede de lojas de artesanato Hobby Lobby, que em 2014 convenceu a Suprema Corte de que empresários evangélicos mereciam isenção por motivos religiosos da obrigação de pagar a cobertura Obamacare de seus funcionários. O empresário informa que o objetivo da casa é incentivar o conhecimento e a leitura da Bíblia, mas sem induzir pessoas a acreditarem em seu conteúdo.

O museu, que se localiza a três quarteirões do Capitólio, a sede legislativa dos Estados Unidos, abriga mais de 500 artefatos e textos bíblicos, além da maior coleção privada de rolos da Torá, o livro judaico que forma o Antigo Testamento. Entre as exposições há material sobre a influência da Bíblia na sociedade, incluindo na mídia, na moda e em  eventos da história americana e mundial.

Durante a construção, Green esteve envolvido em um caso de contrabando de 5500 artefatos do Iraque, que foram adquiridos por sua loja. Os itens foram devolvidos e a loja pagou 3 milhões de dólares em multa. Steve Green garante que nenhuma dessas peças está no museu.

Contando com oito andares, um restaurante e um jardim no topo, o projeto teve um custo total de US$ 500 milhões.

Fonte: Veja.com e Pleno News

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