O serviço público pela morte do cantor Michael Jackson teve um tom mais espiritual do que espetacular. A cerimônia foi aberta pela música cristã “Soon and Very Soon”, interpretada por um coral gospel da Califórnia, no momento em que o caixão dourado do cantor adentrava o ginásio Staples Center. Pastor disse aos filhos de Jackson que pai deles não era extravagante.

O pastor Lucious W. Smith, da Igreja Batista de Pasadena, fez uma oração, seguido pelos cantores Mariah Carey e Trey Lorenz, que cantaram em dueto a música “I’ll Be There”, lançada na época em que o cantor fazia parte do grupo Jackson 5. Milhões de fãs ao redor do mundo reuniram-se para assistir a cerimônia, que foi transmitida de Tóquio a Paris e vista em todos os lugares pela internet.

Dentre os que estiveram no Staples Center para a homenagem a Michael Jackson estavam o músico Barry Gordy, o reverendo Al Sharpton e as estrelas do basquete Magic Johnson e Kobe Bryant. Jennifer Hudson cantou “Will You Be There” e John Mayer tocou na guitarra uma versão de “Human Nature”. “Este é um momento que eu gostaria de não ter visto”, disse Stevie Wonder antes de sua performance.

O cantor Smokey Robinson deu início ao serviço lendo mensagens de Diana Ross e de Nelson Mandela, amigos próximos de Jackson. A mensagem do líder sul-africano terminou com a frase “seja forte”. Cerca de 20 mil pessoas estavam no Staples Center quando o caixão do cantor chegou ao local. Fãs que tinham o ingresso para a cerimônia usaram pulseiras douradas e receberam uma cópia dourada do programa quando entravam no local. Os irmãos do ídolo carregaram o caixão e usaram uma gravata dourada, uma única luva branca e óculos escuros.

Pastor deixa mensagem para os filhos de Michael

“O pai de vocês não era extravagante”, afirmou nesta terça-feira o pastor negro Al Sharpton aos três filhos de Michael Jackson, durante a cerimônia em homenagem ao ídolo no palco do Staples Center de Los Angeles.

“Quero que seus três filhos saibam disso: o pai de vocês não era assim. Ele teve que lidar com coisas bizarras, mas lidou com elas”, declarou o pastor aos filhos do Rei do Pop, que estavam sentados na primeira fila da plateia.

“Michael subiu para o firmamento. Sempre que o derrubavam, sabia se levantar novamente. Quando ninguém contava mais com ele, ele voltava. Michael nunca parou, nunca, nunca”, insistiu o reverendo, sob os aplausos da multidão.

Fonte: JC online e UOL

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