A Netflix adicionou em seu catálogo um desenho animado com adoção de linguagem neutra e ideologia de gênero para crianças em idade pré-escolar. “Ridley Jones – a Guardiã do Museu” conta com um personagem não binário e uma família de múmias com dois pais. O desenho se encontra no top 10 de conteúdos infantis mais assistidos no momento.
A narrativa acompanha a história de Ridley, uma menina que conta com a ajuda de seus amigos para proteger os tesouros do Museu de História Natural e o segredo mágico de que tudo ganha vida no local durante a noite.
A série foi criada pela roteirista e produtora de televisão infantil Chris Nee, que se identifica como mulher lésbica. Ela também é a criadora por trás dos desenhos Doutora Brinquedos e Vampirina.
O personagem não binário é o búfalo Fred, que é referenciado pelos demais colegas por meio da linguagem neutra.
“Fred é menino ou menina?”, questiona a protagonista Ridley ao macaco astronauta Peaches.
“Não sei não; é só Fred”, responde Peaches.
Assim, termos neutros como “fofine” (em vez de “fofinho” ou “fofinha”), “amigues” (em vez de “amigos” ou “amigas”) e “todes” (em vez de “todos” ou “todas”) são recorrentes no desenho animado.
Uma família de múmias com dois pais também está presente na trama.
“Você não estava tentando esconder o fato de que tinha dois pais, estava? Porque isso parece incrível para mim”, pergunta Ridley à múmia Ismat.
“Não. Ter dois pais é o melhor. Eu consigo ouvir duas vezes piadas de pai”, responde a personagem.
A autora do desenho animado diz que seu objetivo de vida é “mudar o mundo”.
“Estou aqui para mudar o mundo, ou me aposentar tentando. Eu sei o que é ser diferente. Meu trabalho é mostrar ao mundo como eu quero que ele seja”, declarou Nee em suas redes sociais, em junho deste ano.
Deputada repudia desenho
Presidente da Comissão dos Assuntos da Criança, do Adolescente e do Idoso na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rosane Felix fez um alerta aos pais sobre o conteúdo que crianças estão assistindo na tv e internet.
A deputada repudiou a exibição do desenho animado Ridley Jones – a Guardiã do Museu, por adotar uma linguagem neutra e ideologia de gênero para crianças em idade pré-escolar.
“Mais uma vez tentam, de forma sutil, ensinar a ideologia de gênero para as nossas crianças. Se já não bastasse as tentativas de colocar o tema em sala de aula, eles apelam para os desenhos e filmes infantis”, reclama Rosane Felix.
“A criança ainda não tem a maturidade e o senso crítico necessário para diferenciar ficção e realidade. Trazer estes temas para uma obra infantil é um absurdo. Deixem as nossas crianças em paz, respeitem a inocência delas!”, clama a deputada.
O desenho se encontra no top 10 de conteúdos infantis mais assistidos no momento. “Enquanto eu estiver na política, lutarei em defesa da família e a favor da inocência de nossas crianças”, conclui Rosane Felix.
Fonte: Pleno News e Assessoria de Imprensa da deputada Rosane Félix