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Polícia detém pastor suspeito de homicídio

O pastor da “Igreja Mieza”, do município do Cacuaco, em Angola, António José, mais conhecido por Papá Toni, foi detido pela Polícia Nacional, acusado de “intoxicação medicamentosa”, que levou à morte de dois cidadãos em Luanda.

O pastor é acusado de homicídio voluntário. Segundo a Polícia, os crimes ocorreram no dia 25 de Novembro e as vítimas são Guilherme Mateus Fernandes, casado, de 45 anos, padrinho de casamento do pastor, e Maria Inês dos Santos de 37 anos.

Segundo a Polícia Nacional, as vítimas encontravam-se internadas na residência do pastor, que se dizia ser terapeuta tradicional, para serem tratados contra o alcoolismo. António José deu-lhes a beber um medicamento que matou os dois pacientes.

O pastor tem outra versão. O tratamento das vítimas já tinha começado há duas semanas. Papá Toni disse à nossa reportagem que o “milongo” é à base de ervas que em Kikongo se chamam “Nkutakani”. As ervas “são muito boas para pessoas que desejam deixar de consumir álcool. Essa erva primeiro é analisada num laboratório tradicional antes do seu uso via oral”, disse Papá Toni.

O pastor jura que o medicamento ministrado às vítimas “retira todo o álcool do corpo humano”. Depois do tratamento, segundo o pastor, “foi recomendado aos pacientes a não mais fazerem uso do álcool”. Duas semanas depois, Guilherme Mateus Fernandes e Maria Inês dos Santos “desobedeceram à orientação”, e “foram beber numa maratona em Cacuaco”.

Papá Toni diz que é competente. Num só dia tratou pacientes com problemas de gota, falta de sorte para trabalhar, e “oito que bebem por excesso”. Todos os alcoólatras que vão à sua igreja pedir ajuda são avisados que depois de tomarem o milongo nunca mais podem tomar bebidas alcoólicas. “Até os obrigou a jurar que nunca mais vão beber. E ficam avisados que se querem beber mais, têm de voltar à igreja para lhes dar outra medicação”. Papá Toni recebe o “milongo” que tira o álcool do corpo da República Democrática do Congo (RDC), “mas em Luanda é comercializado em vários mercados”.

O pastor António José tem 36 anos, é “kimbanda” e pastor há 20. Afirma que antes nunca morreu nenhum dos seus pacientes. “E eu trato todas as doenças menos a SIDA”. Fez o curso na República Democrática do Congo, na Igreja de Cepsum.

A morte dos dois pacientes, segundo Papá Toni, “resultou na dúvida apresentada por eles, que julgavam que nada havia de acontecer em caso de consumo de álcool”.
Em relação ao pagamento dos tratamentos, o pastor diz que “o valor é de natureza voluntária e só depois do tratamento”. Segundo o pastor António José, a sua igreja tem autorização da Secção Municipal da Cultura de Cacuaco.

O pastor da “Igreja Mieza” tem três mulheres e 23 filhos para sustentar. É muita gente a clamar por Papá Toni.

Fonte: Jornal de Angola

ONU se divide sobre descriminação do homossexualismo

Os 192 países que integram a ONU dividiram-se nesta quinta-feira, 18, sobre a proposta francesa de que a Assembléia Geral da organização adote uma declaração pedindo a descriminação universal do homossexualismo.

A França, acompanhada pela Holanda, apresentou pela primeira vez oficialmente à consideração do órgão das Nações Unidas um documento desta natureza, pedindo que seus membros abandonem qualquer discriminação legal e social dos homossexuais e transexuais.

“Não queremos impor um tipo particular de modelo de sociedade, mas sim que nos pronunciemos contra a intolerância”, afirmou a vice-ministra de Direitos Humanos da França, Rama Yade, em um ato na sala do Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc).

Reconheceu que matérias como a que trata esta declaração “suscitam paixões” na comunidade internacional, mas advertiu que manter silêncio quando se cometem violações de direitos humanos é “ser cúmplice da infâmia”.

“Como se pode aceitar, em pleno século 21, que alguém seja preso, torturado ou executado por sua orientação sexual?”, perguntou.

A proposta redigida por Paris conta até o momento com a assinatura de 66 países, o que é insuficiente para conseguir sua adoção na Assembléia Geral.

O ministro de Relações Exteriores holandês, Maxime Verhagen, reconheceu que a declaração somente conta a esta altura com o apoio de apenas um terço dos membros das Nações Unidas.

“No entanto”, disse imediatamente, “o fato de se falar pela primeira vez sobre a discriminação pela orientação sexual deixou de ser um assunto tabu nas Nações Unidas”.

Verhagen indicou que estima entre 5% e 10% a proporção de homossexuais na população mundial.

“Isso significa que centenas de milhões de pessoas são sistematicamente violadas em seus direitos humanos”, acrescentou.

A leitura da declaração no plenário da Assembléia Geral gerou uma réplica por parte da Missão da Síria na ONU por considerar que se trata de uma ingerência nos assuntos internos de nações soberanas.

A delegação diplomática árabe assegurou contar com o respaldo de 62 países dispostos a votar contra o documento.

Os promotores da declaração lembraram que atos homossexuais são considerados crime nas legislações de mais de 80 países, em muitos casos como resquícios das leis de sodomia coloniais, e em sete deles podem ser castigar com pena de morte.

Isso se une à marginalização social, à discriminação e às agressões por motivos de orientação sexual, que muito raramente são combatidos pelas autoridades, acrescentaram.

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos (ACDH), Navanethem Pillay, respaldou “totalmente” a declaração em mensagem gravada que foi apresentada durante o ato no Ecosoc.

Ressaltou que o texto se inscreve dentro dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que acabam de completar 60 anos.

“A nenhum ser humano se pode negar seus direitos humanos simplesmente por percepções sobre sua orientação sexual ou sua identidade de gênero”, afirmou.

A ex-magistrada sul-africana pediu que se deixe para trás o clichê de que “todos somos iguais, mas alguns são mais iguais que outros” que serviu para que a Declaração dos Direitos Humanos se aplique de forma desigual.

No entanto, o embaixador da África do Sul na ONU, Dumisani Kumalo, questionou a necessidade de apresentar este tipo de proposta na qual “se condena o que fazem os outros”.

“Não acreditamos em tomar a palavra para humilhar outros países, porque isso divide a ONU”, assinalou.

Kumalo esclareceu que seu país apóia a descriminação do homossexualismo, tal como determina sua Constituição, mas rejeitou “‘evangelizar’ contra de países que funcionam de outra maneira”.

A tentativa de aprovar uma declaração universal contra a penalização foi objeto de polêmica desde que a França anunciou sua intenção apresentar pela primeira vez um documento concreto à Assembléia Geral da ONU.

As declarações de 1º de dezembro do arcebispo Celestino Migliore, observador permanente do Vaticano nas Nações Unidas, contrárias ao documento da França desencadearam um irado protesto na Itália, que obrigou a Santa Sé a esclarecer que favorece a descriminação do comportamento homossexual, apesar de ser contra o casamento do mesmo sexo.

Fonte: Estadão

Pastor Rick Warren é convidado para a posse de Obama

O pastor Rick Warren (foto), líder da igreja Saddleback nos arredores de Los Angeles e autor do livro “The Purpose Driven Life”, um sucesso de vendas nos Estados Unidos, fará uma oração durante a cerimônia de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, em 20 de janeiro.

Warren, que se reuniu durante a campanha eleitoral tanto com Obama quanto com seu rival republicano, John McCain, fará as orações ao lado do reverendo Joseph Jones, um integrante do movimento em favor dos direitos civis e fundador da Conferência de Liderança Cristã do Sul junto com o líder falecido Martin Luther King.

A cantora de soul Aretha Franklin e a pianista venezuelana Gabriela Montero serão algumas das estrelas que se apresentarão na cerimônia. Outros nomes que atuarão na festa serão o violinista israelense Itzhak Perlman e o violoncelista americano de origem chinesa Yo-Yo Ma. Perlman e Ma, junto com Montero e o clarinetista Anthony Gill, interpretarão músicas do compositor John Williams, autor de trilhas sonoras de filmes como “Guerra nas Estrelas” ou “Tubarão”.

Após a apresentação, Obama tomará posse diante do presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, John Roberts. O presidente eleito já antecipou que será empossado com o nome completo, Barack Hussein Obama, como fizeram seus antecessores imediatos, George W. Bush, Bill Clinton e George H. W. Bush.

Da cerimônia, na escadaria do Capitólio, também participará a poetisa Elizabeth Alexander.

Espera-se que mais de um milhão de pessoas vão a Washington para ver o evento, para o que será adotado um esquema de segurança excepcional.

Bento XVI participa de encontro entre católicos e muçulmanos

O papa Bento XVI se encontrou nesta quarta-feira, 17, em Roma, ao final da celebração da audiência geral, com os participantes do 11° Encontro de Líderes Religiosos católicos e muçulmanos, promovido pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso e pela World Islamic Call Society, com sede em Trípoli, na Líbia.

Segundo uma nota oficial, o Papa expressou sua “satisfação e encorajamento” para o diálogo inter-religioso.

Com o tema “Responsabilidade dos líderes religiosos em tempo de crise”, o evento, iniciado na última segunda-feira, 15, e que se encerra nesta quarta-feira, 17, contou com a participação de 12 personalidades e especialistas do mundo católico e 12 do mundo muçulmano.

No encontro, que foi presidido pelo cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, e por Mohamed Ahmed Sherif, secretário-geral da World Islamic Call Society, ficou estabelecido que a próxima edição do evento será realizada dentro dos próximos dois anos em Trípoli.

Os líderes religiosos, segundo o acordo ao qual chegaram, também têm uma responsabilidade com os jovens, aos quais têm que prestar atenção para que não sejam vítimas de “fanatismo religioso e se radicalizem”.

Os católicos e muçulmanos reunidos no Vaticano defenderam uma “boa educação” dos jovens para que sejam construtores de paz.

Na mesma linha de outras reuniões, os líderes religiosos católicos e muçulmanos reiteraram que devem se comprometer para evitarem que a religião seja usada para justificar a violência.

Criada em 1976, mas regularmente realizada só a partir de 1989, a reunião ocorre em lugares diferentes a cada edição.

Antes, durante a audiência geral realizada que contou com a presença dos participantes do encontro inter-religioso, Bento XVI abordou em especial o significado do Natal, defendendo que a data convida as pessoas a refletir sobre as crianças que nascem “em grande pobreza”, as “rejeitadas”, as que precisam de cuidado e atenção e as famílias que desejam ter um filho, mas não podem.

Segundo o Pontífice, o Natal “é um evento que fala ao coração, é a festa que fala do dom da vida: o nascimento de uma criança é sempre um evento que trás riqueza, e um abraço de um recém-nascido causa comoção e ternura”.

O Papa também afirmou que “o consumismo faz o significado espiritual do Natal se perder ao reduzi-lo às compras”, mas que a crise econômica mundial, “que afeta tantas famílias”, pode ser um estímulo para restituir “o calor, a simplicidade, a amizade e a solidariedade, que são os valores típicos do Natal”.

Também aproveitou a ocasião para pedir a todos os cristãos que montem seus presépios, pois eles são uma “sugestiva representação do mistério da natividade de Cristo”, um “elemento importante não só de nossa fé, mas também da cultura e da arte cristã”.

Fonte: Estadão

Ladrão diz que fantasma o impediu de fugir de casa na Malásia

Após voltar das férias, um casal malasiano encontrou um ladrão de 26 anos desmaiado no chão de sua casa com fatiga e desidratação. O casal rapidamente chamou uma ambulância e, depois, comunicou o caso à polícia.

O assaltante disse à polícia que, depois que entrou na casa, sentiu como se estivesse em uma caverna. Ele contou que toda vez que tentava fugir da residência um espírito sobrenatural o jogava não chão.

O ladrão afirmou ainda que o suposto fantasma o manteve sem comida e água por três dias. O assaltante foi levado para o hospital Kemaman e já se recuperou totalmente a saúde, de acordo com o policial Abdul Marlik Hakim Johar.

Fonte: G1

Padre acusado de abuso sexual foge para o Brasil

Em meados de agosto desse ano, o Bispo George W. Coleman havia suspendido temporariamente o padre brasileiro José Afonso Lima, 46 anos, da Diocese de Fall River, Massachusetts, na época acusado de ter abusado sexualmente de um menor, conforme um comunicado divulgado pelo depto. de relações públicas da entidade religiosa.

O sacerdote atuava em Cape Cod desde 1998, ministrando para imigrantes católicos brasileiros que vivem e trabalham na região.

Embora o Padre Lima tenha negado as acusações, em casos assim tanto a política diocesana quanto a “US Bishop’s Charter for the Protection of Children and Young People” requerem que o sacerdote acusado seja removido do ministério até que o assunto seja resolvido.

Surpreso com as alegações, o Bispo Coleman distribuiu um comunicado sobre o afastamento do Padre Lima durante as missas de final de semana aos fiéis brasileiros nas igrejas católicas de Cape Cod e Fall River, assim como em missas celebradas na Paróquia St. Pius o Décimo.

O sacerdote brasileiro foi notificado das acusações pelo “Connecticut Department of Children and Families”, que considerou as alegações “substanciais”. O suposto incidente ocorreu em Connecticut e envolve um menor de idade residente naquele estado.

Antes de ter recebido a notificação pelos correios, o sacerdote desconhecia qualquer qualquer acusação feita contra ele, segundo o comunicado.

O padre é membro da ‘Missio’, uma comunidade formada por sacerdotes organizada e patrocinada por bispos no Brasil e oferece atendimento pastoral a fiéis católicos brasileiros que migraram aos Estados Unidos. O réu permaneceu como padre em sua diocese no Brasil, entretanto, atuava sob a direção da Diocese de Fall River quando vivia nos EUA.

Uma vez deixando o ministério em Massachusetts, o padre, residente na St. Pius the Tenth Parish, em South Yarmouth, deveria retornar à Danbury, Connecticut, onde a diretoria da “Missio” nos Estados Unidos está baseada. Ele teria que permanecer lá sob a supervisão da Missio até que as acusações em Connecticut fossem esclarecidas.

Entretanto, a Diocese de Fall River tomou conhecimento que, ainda no mês de agosto, o Padre José Afonso Lima, cidadão norte-americano naturalizado, havia retornado ao Brasil. Após isso, a Diocese passou a informação ao Departamento de Polícia de Bridgeport (Conn.), conforme o comunicado.

A Diocese alegou que soube, posteriormente, que o Monsenhor Pedro D. Diniz, diretor da Missio nos EUA, contatou o Padre Lima no Brasil e tentou convencê-lo a retornar ao país, acrescentou o comunicado.

Embora tenha residido em South Yarmouth, o ministério do sacerdote brasileiro era baseado na Igreja St. Francis Xavier, em Hyannis (MA), onde ele celebrava a missa dominical em português para imigrantes brasileiros. Algumas vezes, ele realizava missas para membros da comunidade em outras igrejas.

Não houveram acusações contra ele durante os últimos 10 anos em que o Padre Lima ministrou em Cape Code, segundo o Cape Cod Online.

A equipe de reportagem do BV entrou em contato com a administração da Diocese de Fall River na última terça-feira, 16 de dezembro, entretanto, até o fechamento dessa edição não conseguiu detalhes atualizados sobre o caso.

O Bispo George W. Coleman encorajou qualquer pessoa que, por ventura, possua informações que ajudem nas investigações que entre em contato com o “Connecticut Department of Children and Families através do tel.: 1-800-842-2388 ou ligue para Arlene McNamee, do Office of Child Protection of Catholic Social Services através do tel.: (508) 674-4681.

Fonte: Brazilian Voice

Menores assaltam e ferem padre em igreja de Ribeirão

Dois menores assaltaram um padre no início da tarde de anteontem na porta da Igreja Cristo Rei, na Avenida Arnaldo Victaliano, Zona Sul de Ribeirão Preto. Luis Fernando Ribeiro, pároco da igreja, foi agredido no pescoço e teve de levar pontos —os menores levaram duas correntes de ouro.

A ação dos menores ocorreu por volta das 13h30 de segunda-feira, quando Ribeiro e um pedreiro demarcavam locais na calçada da paróquia para uma reforma. Os assaltantes, cada um em uma bicicleta, subiram na calçada e seguraram o padre contra a grade da igreja. Um deles mantinha a mão na cintura, como se estivesse guardando uma arma.

“Não deu tempo de pensar em nada na hora”, disse Ribeiro. O adolescente mais alto puxou as correntes do pescoço do religioso e ainda exibiu o produto do roubo em sinal de escárnio. “Fiquei chateado porque eram presentes da minha ordenação, tinham grande valor sentimental para mim. Vamos ter de investir em segurança. Instalar câmeras e cerca elétrica”, disse Ribeiro.

O padre registrou boletim de ocorrência no 4º Distrito Policial, que até a tarde de ontem não tinha pistas do menores.

Essa não foi a primeira vez que membros da Igreja Cristo Rei são alvo de assaltantes. Há dois meses, dois menores — com as mesmas características dos que cometeram o crime de anteontem— tentaram assaltar a secretaria da igreja através do vidro que protege a secretaria. A ação só não foi bem sucedida porque um vizinho escutou o barulho e apareceu no local, o que surpreendeu os menores.

Fonte: Cosmo Onine

Jake vira musa católica com “Pó Pará com Pó”

Cantora diz que o axé católico, que virou hit com vídeo da TV Aparecida no YouTube, é música para “animar micareta”. “A droga está famosa. Por que não dizer uma mensagem que todo mundo precisa ouvir?”, diz cantora paulistana de 29 anos.

“Meu nome é Jacqueline Michelly Santos Trevisan, tenho 29 anos, sou paulistana e sempre fui muito ligada à música.”

O ritmo acelerado da fala da cantora de axé é cortado em seguida: ela vai soletrar o nome.

“É J-a-c-q-u-e-l-i…”, vai dizendo até terminar o nome todo -embora ele não seja conhecido, já que ela adotou, há dois anos, a versão reduzida Jake como nome artístico.

Vale dizer também que o nome dela, o artístico, é quase nada conhecido se comparado à mais famosa “composição” da cantora: é dela o “axé católico” “Pó Pará com Pó”, tornado célebre quando Jake o cantou na TV Aparecida que, pouco depois, disponibilizou o vídeo no YouTube -até ontem, já somava mais de 400 mil acessos.

O refrão (“Pó pará com pó/ Pó pará com pó aê/ Pó pó pó pó pará com pó/ Pó pará com pó aê”) é intercalado com versos -todos de Jake- como “Você tem que tomar uma overdose de Jesus/ Injetar na veia o sangue que correu na cruz”. E, como um axé que se preze, o “Pó…” tem coreografia -assinada por Jake, com a mãe e a irmã. A saber: dedo indicador esquerdo tapando uma das narinas e mão direita à frente em sinal de “pare”, e vice-versa.

“O que eu faço é música pra animar micareta, alegre. E eu pensei: entre cantar nada e qualquer besteira, vou cantar coisa que preste.” Entrou aí o tema cocaína. “A droga está famosa, popular. Por que não dizer uma mensagem que todo mundo precisa ouvir?”, avalia. “Saíram por aí dizendo que era a melô do Fábio Assunção e da Amy [Winehouse], aquela cantora do topetão, sabe?” Ela nega. “Não tem nada a ver.”

O público do “Pó…”

A letra foi recomendada por Caetano Veloso em seu blog (www.obraemprogresso.com.br) -“Quero “Pó Pará com Pó” cantado por Ivete [Sangalo], Daniela [Mercury], Chiclete [com Banana]…”, escreveu o músico. Ivete, aliás, já cantou o hit com Jake, num trio em Natal (RN), a pedido do “Pânico”, da Rede TV!.

A cantora, que faz shows só de vestido longo (“Já tem tanta gente explorando a questão do corpo, né?”), liberou as músicas no site www.jake.com.br.

Desde o vídeo no YouTube, em novembro, ela tenta “assimilar o sucesso”, “não esquecer suas origens” [trabalhou em gráfica com o pai até lançar o CD, em 2006], mesmo porque já tem público para suas canções -há outras como “Pressão”, com o refrão: “Pressão/ Pressão/ Pra pegar cristão fujão”.

“Estou na estrada há dois anos, tenho meu público. E não vão só católicos nos shows! Vai de tudo! Dá muito bêbado! Tem sempre um bêbado em show, né?”, diz, rindo.

Quanto a ela, bebe pouco -vinho, vez ou outra. Diz que nunca usou drogas e não tem vícios. “Ah! Talvez tenha um! Dormir é vício?”, pergunta.

Fonte: Folha de São Paulo

Mara Maravilha ensaia para a gravação do novo DVD

A cantora Mara Maravilha esteve recentemente no estúdio da Line Records, no Rio de Janeiro, para mais um ensaio da gravação de seu novo DVD, que será realizada em janeiro, em São Paulo.

Também estiveram presentes o produtor musical do projeto, Regis Danese; o Superintendente Geral da Line Records, Leandro Oliveira; a Gerente Artística, Adriana Reis; e as Subgerentes Márcia Gonçalves (Produção) e Ana Paula Barros (Comercial).

O álbum, que será o nono da artista pela gravadora, reunirá sucessos já consagrados e contará com a participação especial de Assíria Nascimento, Sarah Sheeva e Isis Regina. O repertório também inclui quatro músicas inéditas que prometem integrar a lista das mais pedidas em rádios de todo o país.

Fonte: Line Records

Mulheres negras ganham menos e sofrem mais com desemprego, diz Ipea

Pesquisa divulgada nesta terça (16) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que as mulheres negras recebem, em média, os menores salários e sofrem mais com o desemprego em relação a outros extratos da sociedade brasileira.

De acordo com o Ipea, em 2007, a taxa de desocupação entre mulheres negras chegava a 12,4%, contra 9,4% entre mulheres brancas, 6,7% entre os homens negros e 5,5% entre os homens brancos. Já a renda média das mulheres negras era de R$ 436, contra R$ 649 dos homens negros, R$ 797 das mulheres brancas e R$ 1.278 dos homens brancos.

Os números fazem parte do levantamento “Retrato das desigualdades de gênero e raça”, lançado por Ipea, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) e Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).

Segundo os pesquisadores, a diferença salarial entre mulheres brancas e negras não tem como única causa a discriminação, mas também a o nível de escolaridade.

Para a mulher negra é mais difícil tanto entrar no mercado como ocupar melhores postos. Mesmo no caso das ocupações preferencialmente femininas, como as que lidam diretamente com o público, como recepcionistas, por exemplo, as mulheres negras são preteridas.

Apesar de o desemprego atingir mais as mulheres, a pesquisa destaca que elas vêm aumentando a participação no mercado de trabalho nos últimos anos. Em 1996, 46% da população feminina estava ocupada ou à procura de emprego, mas essa proporção subiu para 52,4% em 2007.

Em 2007, enquanto as mulheres brancas ganhavam, em média, 62,3% do que ganhavam homens brancos, as mulheres negras ganhavam 67% do que recebiam os homens negros e apenas 34% do rendimento médio de homens brancos.

Porém, as diferenças de remuneração entre os grupos analisados vêm caindo ao longo dos anos. Entre 1996 e 2007, segundo o Ipea, as desigualdades de renda entre brancos e negros e entre homens e mulheres se reduziram em cerca de 13% e 10%, respectivamente.

A previsão é de que a equiparação salarial entre mulheres e homens aconteça em 87 anos, segundo os realizadores da pesquisa. Não há previsão, no entanto, para a equiparação salarial entre negros e brancos.

Em 2007, entre os 10% mais pobres da população, 67,9% eram negros. Essa proporção cai para 21,9% no grupo dos 10% mais ricos. Já no grupo do 1% mais rico da população, somente 15,3% eram indivíduos negros.

Em 2007, 41,7%, da população negra encontrava-se abaixo da linha da pobreza, enquanto 20% da população branca situava-se na mesma situação. No caso de indigência, 16,9% da população negra recebe menos de um quarto de salário mínimo per capita por mês, contra 6,6% dos brancos.

Trabalho doméstico

Segundo a pesquisa, mulheres têm altas proporções no trabalho doméstico (21,4%) e na posição de produção para próprio consumo e trabalho não remunerado (15,4%). Por outro, as mulheres têm as menores proporções de trabalho com carteira assinada (23,3%) e de empregador (1,2%).

Em 2007, do total de ocupados, somente 0,8% dos homens se dedicavam ao
trabalho doméstico remunerado. Em contrapartida, do total de mulheres ocupadas, 16,4% desenvolviam esse tipo de trabalho – queda de 1 ponto percentual em relação a 1996.

Segundo a pesquisa, o total de mulheres brancas ocupadas em trabalho doméstico remunerado caiu de 13,4% (1996) para 12,1% (2007), enquanto o de mulheres negras que desempenhavam essa mesma atividade passou de 23% (1996) para 21,4% (2007). Um efeito, segundo os pesquisadores do aumento da presença da mulher no mercado de trabalho.

O estudo destaca ainda que a proporção de trabalhadoras domésticas com carteira de trabalho assinada apresentou um relativo aumento entre 1996 e 2007, passando de 18,7% para 25,2% entre as negras e de 23,6% para 30,5%, entre as brancas.

De acordo com o levantamento, mesmo com o aumento positivo observado em ambos os universos, a disparidade entre as mulheres negras e brancas com carteira assinada permanece, o que reforça o aspecto da discriminação racial.

Bens duráveis

Dentre os bens duráveis, o mais disseminado é o fogão, presente em 99% dos domicílios brasileiros. Mas, segundo a pesquisa, enquanto 0,6% dos domicílios chefiados por brancos não possuíam fogão em 2007, esse percentual era mais de 1,4% entre os negros.

O Ipea enfatiza ainda que é alta a proporção de domicílios que não possuem geladeira – são 9,2% na média nacional -, sendo que entre os domicílios chefiados por negros na zona rural esse percentual chega a 38%. No caso dos domicílios chefiados por brancos na zona rural, o índice cai para menos da metade: 16%.

No entanto, segundo o instituto, o acesso da população brasileira a esse tipo de bem se ampliou. Em 1993, mais de 28% dos domicílios brasileiros e 79% dos domicílios chefiados por negros na zona rural não tinham condições de adquirir uma geladeira.

De acordo com o estudo, o acesso a microcomputador e internet nos domicílios, ainda é exclusivo de uma parcela muito pequena da população e teve um crescimento mais limitado, quando comparado ao do telefone celular, conforme o estudo.

Entre 2001 e 2007, a proporção de domicílios com microcomputador e internet cresceu, respectivamente 14 e 13 pontos percentuais. No caso dos domicílios com telefone móvel, o crescimento foi de 37 pontos.

Segundo o Ipea, em decorrência da ausência de microcomputadores, a proporção de domicílios que não possuíam acesso à internet é bastante elevada. Em 2007, o total de domicílios em área urbana sem acesso à internet foi de 76,7%, sendo que nas áreas rurais esse percentual chegou a 97,8%.

Afazeres domésticos

Em 2007, 89,9% das mulheres com 16 anos ou mais anos de idade afirmavam cuidar de afazeres domésticos, contra 50,7% dos homens. As mulheres dedicavam, em média, 27,2 horas por semana a essas atividades, contra 10,6 horas dos homens.

Segundo o Ipea, o número de horas dedicadas aos afazeres domésticos pouco se alterou entre 2001 e 2007. Na primeira vez em que o dado foi levantado, a média de horas era de 30,9 para as mulheres e 11,2 para os homens.

Fonte: G1

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