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Justiça abre processo contra fundadores da Renascer por evasão de divisas

O juiz federal substituto da 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, decidiu abrir processo contra Estevam e Sônia Hernandes, fundadores da Igreja Renascer, pelo crime de evasão de divisas e falsidade ideológica. Leia nota oficial da Igreja Renascer.

O juiz, que atua em vara especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, recebeu a denúncia do Ministério Público Federal na segunda-feira passada (28). A reportagem do G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa da Renascer e aguarda o posicionamento da igreja.

Os bispos da Renascer foram presos no aeroporto de Miami em janeiro de 2007. O casal entrou nos EUA alegando que não portava moeda americana, mas depois admitiu que possuía mais de US$ 10 mil e teve a bagagem revistada. Foram encontrados US$ 56.467 com o casal e um de seus filhos.

Parte do dinheiro estava na capa de uma Bíblia e num porta-CDs. Nos Estados Unidos, eles foram condenados pelo crime de “contrabando de dinheiro” e, atualmente, cumprem pena de reclusão.

Receita Federal

De acordo com a legislação brasileira, tanto na saída, quanto na entrada em território nacional, é obrigatório declarar à Receita Federal o porte de moeda estrangeira em valor superior a R$ 10 mil. Segundo informações obtidas pela Receita Federal, o casal não teria declarado quando embarcou, no Aeroporto de Guarulhos, que portava quantia superior a esse limite, de acordo com informações do Ministério Público Federal (MPF).

Ainda segundo os procuradores, o sistema da Receita também foi checado e nenhuma declaração foi encontrada.

O MPF ofereceu denúncia contra Estevam e Sônia pelos crimes de evasão de divisas e falsidade ideológica (no caso, refere-se a suposta omissão de informações à Receita). A denúncia, oferecida no final de novembro, foi apreciada e recebida neste mês.

No momento, Sônia Hernandes cumpre pena de reclusão de 140 dias. No mesmo período, Estevam cumpre prisão domiciliar. Após o cumprimento da pena, o casal entra em condicional, que durará dois anos.

Nota Oficial

A Igreja Apostólica Renascer em Cristo, em nome de seus líderes, esclarece que:

1 — Não tinha conhecimento de tal inquérito;

2– Os valores citados, e objeto do inquérito, foram devidamente declarados, tendo sido recolhidos todos os impostos a eles referentes, no Brasil;

Com relação à questão jurídica e de andamento processual, o advogado do casal, Dr. Luiz Flávio Borges D`Urso, faz questão de esclarecer: “A acusação não procede, o que será demonstrado no decorrer da ação, até porque o problema enfrentado pelo casal nos Estados Unidos já foi alvo de acordo no governo americano, o que resultará na resolução definitiva daquele problema, não devendo ter ele qualquer repercussão adicional no Brasil”.

Fonte: G1 e Igreja Renascer

Universidade católica autoriza professores homossexuais

Os homossexuais já podem lecionar na Universidade Católica João Paulo II da província de Lublin, no leste da Polônia, o centro de estudos católico mais importante do país, onde foi aprovado um novo regulamento que rejeita a discriminação dos candidatos em razão de sua orientação sexual.

Com a medida, impulsionada pelos próprios docentes da universidade, o centro se adapta à legislação polonesa, que impede que um trabalhador seja discriminado em razão de sua sexualidade, apesar de o centro preferir incluir o princípio em suas normas reguladoras.

“Onde está a tradição e a moral?”, questiona hoje o jornal ultracatólico “Nasz Dziennik”, habitual inimigo das mudanças que chegam à Polônia e porta-voz de grupos de extrema-direita.

A Universidade Católica João Paulo II (Kul, em polonês), fundada em 1918, é uma importante instituição neste país, já que durante o período comunista foi o único centro de ensino superior com estas características em todo o bloco socialista.

Hoje, cerca de 20 mil alunos estudam no centro, divididos em suas oito faculdades, onde a partir de agora, pelo menos teoricamente, poderão ter aulas com professores homossexuais.

A KUL se encontra em uma das regiões mais conservadoras da Polônia, eleitora fiel do partido dos gêmeos Kaczynski, Lech e Jaroslaw, e bastião dos valores tradicionais do país.

Fonte: EFE

Suplente pede cassação de vereador por ritual de exorcismo

O suplente de vereador Marcus Cunha (PSB), de Pelotas (RS), informou, nesta quarta-feira, que entrou com um pedido de cassação contra o vereador Cláudio Insaurriaga (PV), o Cururu, por falta de decoro parlamentar. No último dia 22, Cururu subiu à tribuna da Câmara de Vereadores com uma coroa de espinhos e fez um suposto ritual de exorcismo.

O ritual, segundo Cururu, era em protesto ao trabalho de magia negra colocado no porão da Câmara do município, quando foi colocado um caixão de 30 cm com bonecos de vodu, representando os membros da mesa diretora da câmara. O vereador subiu à tribuna e retirou os alfinetes cravados nos bonecos.

“Sou primeiro suplente e estava na sessão (da Câmara) quando ele fez aquele espetáculo triste. Todos vereadores falaram que iam protocolar o pedido de cassação e ninguém fez”, disse Cunha. “Entrei com o pedido de falta de decoro como um cidadão; qualquer eleitor também poderia pedir”, completou.

Segundo Cunha, o vereador Cururu atentou contra a imagem do poder legislativo de Pelotas em plano nacional. Ele confirmou ainda que a Federação de Umbanda também disse que entraria com um pedido de cassação.

De acordo com o suplente de vereador, o pedido passa agora pela analise pelo presidente da Câmara de Vereadores, Otávio Soares (PSB), que decide se acata ou não a denúncia. Caso o pedido seja aceito, deve ser constituída uma comissão no legislativo municipal, dando direito de ampla defesa ao vereador.

Fonte: Terra

Justiça vai investigar 25 ONGs, entre elas, JOCUM e MNTB

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), encaminhou, ao Ministério da Justiça, uma lista com pelo menos 25 organizações não-governamentais (ONGs) com atuação na Amazônia e que devem ser investigadas. Entre elas, estão as ONGs evangélicas JOCUM (Jovens com Uma Missão) e MNTB (Missão Novas Tribos do Brasil).

Um levantamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) encaminhado ao Ministério da Justiça para amparar a operação de combate à biopirataria, compra ilegal de terras, interferência indevida em áreas indígenas e exploração de recursos minerais, lista pelo menos 25 organizações não-governamentais (ONGs) com atuação na Amazônia e que devem ser investigadas pela força tarefa criada pelo Ministério da Justiça. No grupo estão as entidades mais expressivas com atuação nas áreas indígenas e na defesa do meio ambiente. O relatório traz um cadastro completo das entidades, nome ou razão social, origem, sede, dirigentes, fontes de financiamento, área de atuação e as atividades desenvolvidas, mas deixa claro que nem todas exercem atividades suspeitas.

A força-tarefa coordenada pela Secretaria Nacional de Justiça vai identificar todas as entidades com o auxílio da Polícia Federal e de outros órgãos públicos federais, como Forças Armadas, Funai e Ibama, para separar as que realizam um trabalho social das que usam a defesa dos índios e do meio ambiente para praticar crimes contra a soberania do país e exploração de recursos naturais.

– Vamos despolitizar esse debate e separar o joio do trigo – , afirma o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior. Sua primeira tarefa, no entanto, será encontrar um consenso de atuação entre os órgãos públicos para definir a prioridade da força tarefa e separar as entidades sérias das suspeitas. Segundo ele, quem não se sujeitar ao controle governamental tem outros objetivos:

– Estará violando a soberania ou preocupado com as riquezas naturais do país – diz o secretário.

Na lista de 25 ONGs, a Abin aponta 13 com atuação em áreas indígenas e, entre elas, as suspeitas. As que mereceram maior atenção são entidades como a Amazon Conservation (ACT), de origem americana, que desenvolveu campanhas para compra de terras e é suspeita de biopirataria. Dados coletados pela Abin, a entidade repassaria conhecimentos indígenas sobre substâncias extraídas de plantas e animais a laboratórios estrangeiras ligados à produção de cosméticos e medicamentos. Grupos indígenas chegaram a acusar a ACT de não prestar contas e nem repassar recursos prometidos às aldeias.

Outra ONG com atuação na área, a amazonense Comissão Pró-Yanomami (CCPY), segundo as anotações da Abin, chegou a celebrar convênio com o laboratório americano Shaman Pharmaceuticals, sem o conhecimento da Funai ou da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), para repassar conhecimentos tradicionais dos índios sobre medicina em troca de recursos, o que caracterizaria, segundo o governo amazonense, a prática de etnobiopirataria.

Epidemias

A ONG indigenista amazonense Conselho Indigenista do Vale do Javari (CIVAJA), é apontada pela Abin como suspeita por má gestão de recursos públicos repassados pela Funasa, o que teria alastrado epidemias entre os índios. A entidade não prestou contas dos recursos alegando que na região em que atua, a fronteira, não consegue notas fiscais ou recibos que comprovem gastos com alimentação e transporte fluvial às equipes.

A Coordenação da União dos Povos Indígenas de Rondônia, Noroeste do Mato Grosso e Sul do Amazonas (CUNPIR), embora se apresente como entidade que combate a exploração ilegal de diamantes na Reserva Roosevelt, em Rondônia, seria dona de equipamentos de garimpagem descobertos na mesma área dos Cinta-Larga, numa localidade conhecida por Igarapé Laje. A entidade é financiada por ONGs alemãs e tem parte de suas despesas bancadas pela WWF – Brasil.

Cosmovisão

Uma outra entidade, a norte-americana Jovens Com Uma Missão (JOCUM), desenvolve trabalho evangélico junto a grupos que nunca haviam sido procurados por missionários e arranjou encrenca com a principal ONG indigenista brasileira, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ligado a igreja católica, e com a própria Funai. A JOCUM foi acusada de ameaçar a identidade das etnias e interferir na “cosmovisão” dos índios, introduzindo, através de rituais religiosos, entidades místicas estranhas à cultura dos índios Suruaha, no Amazonas.

A Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), agência missionária evangélica de origem americana, é suspeita de usar o trabalho religioso como pretexto para destruir a cultura indígena, praticar a biopirataria, realizar prospecção ilícita do subsolo e contrabandear minerais de áreas indígenas. A MNTB atua em junto a mais de 40 etnias.

Entre as ONGs ambientalistas, um dos alvos certos da investigação é a inglesa Cool Earth, dirigida pelo milionário sueco Johan Eliasc, que oferece terras pela Internet no Amazonas, Mato Grosso e em determinadas regiões do Equador com o pretexto de arrecadar dinheiro para preservação de áreas “adotadas”. Eliasc é suspeito de ter utilizado laranjas para comprar cerca de 160 mil hectares no Amazonas e de estimular outros empresários ingleses a comprar terras na região sob o argumento de que a bandeira preservacionista é um bom negócio. Uma entidade brasileira, o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON), premiada internacionalmente pelo trabalho de conservação, mas é citado no relatório por desenvolver projetos de pesquisas sobre desmatamentos financiados pelo governo e entidades filantrópicas americanas, utilizando imagens do satélite MODIS que pertence à NASA.

Fonte: Corumbá Online

Igrejas apóiam reivindicação dos índios mapuche

Igrejas evangélicas do Chile, entre elas a metodista, anglicana, luterana e pentecostais empreenderam ação solidária com a causa dos índios mapuche.

“É importante considerar que a questão mapuche é um problema social, derivado da exclusão da vida econômica, política, social e cultural que a população indígena do país sofreu por séculos. Os esforços primordiais do governo não devem concentrar-se nos aspectos policiais do tema, mas antes encaminhar os processos sociais utilizando meios que não impliquem o uso da força”, afirmaram as igrejas em diversos comunicados.

A Secretaria Regional do Conselho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e a pastoral indígena desse organismo ecumênico continental acompanham o conflito e apóiam as igrejas em sua atitude solidária pela causa mapuche frente ao governo chileno, além de emitir denúncias da situação em vários organismos internacionais.

A demanda dos mapuches pela propriedade de terras no sul de Chile, que consideram suas por direito ancestral, derivou em violência nas últimas semanas, num conflito que não é novo, mas que se agudiza com o passar do tempo.

No dia 3 de janeiro, o estudante mapuche Matías Catrileo morreu baleado num confronto com a polícia, que repelia ativistas que ocupavam uma fazenda privada na localidade de Vilcún, na região de Araucanía, a 700 km ao sul da capital.

Em Araucanía habita a maior parte dos mapuches, ou “gente da terra”. Eles constituem 6,6% da população chilena, de 16 milhões de habitantes. Muitas das terras reclamadas pelos indígenas estão em mãos de latifundiários ou de empresas florestais e são palco regular de protestos.

Desde 10 de outubro de 2007, a ativista Patrícia Troncoso, filha de uma família evangélica em Araucanía, está em greve de fome. Ela só ingere líquidos – junto com outros três companheiros que também foram condenados e a acompanham no protesto.

Troncoso, também conhecida por “Chepa”, cumpre sentença a dez anos de prisão, acusada de incendiar um bosque em Araucanía, em 2001. O protesto quer pressionar as autoridades para que façam um novo julgamento, já que os três companheiros e Patrícia foram processados e condenados no marco da Lei Antiterrorista.

Também demandam a liberdade dos que chamam “presos políticos” mapuches e a “desmilitarização” da zona onde há vários anos se desenvolve um conflito entre os indígenas, que reclamam como suas terras em poder de empresas florestais e agrícolas.

Segundo o pastor Hugo Marillán Millavil, da Igreja Metodista do Chile, “os setores evangélicos e pentecostais que atuam na região de Araucanía conseguiram semear a boa semente, surgindo importantes líderes religiosos e sociais , que contribuíram ao fortalecimento da vida espiritual e social mapuche”.

Fonte: ALC

Bento XVI: “quem está longe de Deus, está alienado”

O papa Bento XVI afirmou nesta quarta-feira, durante a audiência-geral dedicada a Santo Agostinho, que “quem está longe de Deus, está longe de si mesmo e alienado”.

Bento XVI dedicou a catequese de hoje a alguns aspectos do legado de Santo Agostinho que, explicou, “é reconhecido pela Igreja como um de seus professores mais autorizados”.

O pontífice analisou o itinerário intelectual e espiritual de Santo Agostinho, que disse representar “um modelo de relação harmônica que deve existir entre a fé e a razão”.

Esta relação entre fé e razão, segundo o papa, é “um tema central para o equilíbrio e o destino das pessoas”.

“É necessária a harmonia entre a fé e a razão porque significa que Deus não está longe, mas ao contrário, está perto das pessoas, está perto tanto de seu coração quanto de sua razão”, acrescentou.

O pontífice acredita que a presença de Deus no homem é profunda e misteriosa.

“Quem está longe de Deus, está longe de si mesmo, está alienado, e só pode se encontrar, se encontrar Deus”, afirmou.

O papa explicou que, de acordo com Santo Agostinho, “o ser humano é social por natureza mas também anti-social por vício e está salvo por Cristo, único mediador entre Deus e a humanidade e único caminho para a liberdade e a salvação”.

Bento XVI lembrou que o papa João Paulo II se perguntava o que Santo Agostinho poderia dizer hoje aos homens, e acrescentou que o santo sempre dizia “que se deve reconduzir os homens à esperança de encontrar a verdade”.

Fonte: EFE

10% dos municípios concentram maior parte da violência

Estudo divulgado nesta terça-feira (29) pela Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (Ritla) mostra que a violência no país está concentrada em apenas 10% dos municípios.

Os dados da pesquisa “Mapa da violência dos municípios brasileiros 2008”, referentes ao ano de 2006, mostram que nada menos do que 73,3% do total de homicídios ocorridos no Brasil foram cometidos nos 556 municípios mais violentos. Atualmente, o Brasil possui 5.564 municípios.

Os dados da pesquisa indicam que esses 10% tendem a ser municípios de grande porte, pois concentram 44,1% da população do país. Se a média nacional de municípios por habitante em 2006 era de 32,6 mil habitantes, a média desses 10% era mais do que quatro vezes superior: 143,9 mil habitantes por município.

Todos os estados brasileiros possuem, pelo menos, um município fazendo parte desse grupo dos 10% dos municípios mais violentos. Excluindo o Distrito Federal (DF), que não possui malha municipal, existem estados em que parte significativa dos municípios integra esse grupo classificado como “crítico” no estudo: é o caso do Amapá, Pernambuco, Rio de Janeiro e Roraima, todos com 40% ou mais de seus municípios fazendo parte do grupo.

Em outro extremo, os estados do Amazonas, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Santa Catarina têm menos de 2% de seus municípios participantes do grupo dos 10%.

Mais violento

O estudo da Ritla mostra que Coronel Sapucaia (MS) é o município com a maior taxa média de homicídios do país, levando-se em conta o número de mortes e o tamanho da população. Apesar de terem havido 13 homicídios na cidade em 2006- que ocupava, com dados de 2004, o 3º lugar da pesquisa -, o pequeno tamanho da população (14,6 mil habitantes) faz com que, na média, Coronel Sapucaia ocupe o topo do ranking.

A cidade que ocupava o posto de mais violenta do Brasil com dados da pesquisa anterior feita também pela Ritla, Colniza (MT), melhorou seus índices de mortalidade: em 2004, ocorreram ali 18 homicídios, o que coloca a cidade com uma média de 165,3 óbitos por 100 mil habitantes. Já em 2006, Colniza registrou as mesmas 13 mortes violentas que Coronel Sapucaia (MS), mas, como sua população é ainda menor (13,5 mil habitantes), sua média de mortes a cada 100 mil habitantes caiu para 106,4.

A capital de estado que aparece mais mal posicionada no ranking é Recife, com 1375 homicídios. Esse número coloca uma das cidades mais importantes do país em 9º lugar na lista de municípios mais violentos. Segundo dados da pesquisa, ocorrem 90,5 homicídios para cada 100 mil habitantes recifenses.

Além de Coronel Sapucaia (MS), Colniza (MT) e Recife, fazem parte da lista de 10 cidades mais violentas Itanhangá (MT), em 3º lugar; Serra (ES), em 4º; Foz do Iguaçu (PR), em 5º; Tailândia (PA), em 6º; Guairá (PR), em 7º; Juruena (MT), em 8º; e Tunas do Paraná (PR), em 10º.

Números absolutos

A cidade em que o número absoluto de homicídios foi maior em 2006 é São Paulo, com 2.546 mortes. O Rio de Janeiro vem em seguida, com 2.273. Recife está em 3º, com 1.375 homicídios.

Em 10 anos (1996-2006), o número total de homicídios registrados em todo o Brasil passou de 38.888 para 46.660, representando um aumento de 20%, levemente superior ao crescimento da população, que, segundo a pesquisa, foi de 16,3% no mesmo período.

Os dados do estudo mostram que o número de homicídios registrou um crescimento regular até 2003, com aumentos elevados em torno de 4,4% ao ano. Já em 2004, essa tendência história se reverte de forma significativa: o número de homicídios cai 5,2% em relação a 2003, fato diretamente ligado, para os responsáveis pelo estudo, à política de desarmamento desenvolvida pelo governo federal naquele ano.

Nos anos seguintes, as taxas de homicídios continuaram caindo, mas em um ritmo menor, segundo a pesquisa. Dessa forma, entre 2003 e 2006, as quedas anuais são da ordem de 2,9%, fato também atribuído, pelo estudo, às políticas de desarmamento, incluindo o resultado do referendo, favorável à entrega das armas de fogo por parte da população.

Metodologia

A última edição do “Mapa da violência dos municípios brasileiros” foi publicada em 2007, mas continha apenas informações e indicadores de mortalidade coletados até 2004. Como o Ministério da Saúde disponibilizou os dados até 2006, a Ritla decidiu elaborar uma nova pesquisa. O estudo classifica a violência em três pontos: acidentes de transportes, homicídios e óbitos por uso de armas de fogo.

Produzido a cada dois anos desde 1998, o estudo analisa a situação e a evolução da violência nas 27 capitais e nas 10 regiões metropolitanas. Recentemente, um novo fenômeno chamou a atenção dos pesquisadores: se até 1999 os pólos de violência eram as grandes capitais e metrópoles, depois disso observou-se o deslocamento da violência para o interior dos estados.

Fonte: Época Online

Padre desafia Arquidiocese e celebra missa em Recife

O padre João Carlos, da paróquia de Água Fria, na Zona Norte do Recife, descumpre a ordem da Arquidiocese de Olinda e Recife, que pede o afastamento dele da Igreja, e chama os fiéis para a missa.

O arcebispo, dom José Cardoso Sobrinho, justificou a decisão afirmando que o sacerdote se envolveu num caso de homicídio na Paraíba e manteve um relacionamento amoroso com a dona-de-casa Ivânia Quiroga. Ivânia processou o arcebispo, acusando-o de calúnia, injúria e difamação. Os advogados do padre disseram que o envolvimento de João Carlos com o homicídio nunca foi provado e o processo está arquivado.

Os fiéis estão indiferentes a tudo isso. No salão onde fica o altar da igreja de Água Fria, a expectativa é grande e o público aguarda pelo padre rezando o terço. “Nós sabemos que já estão tentando mandar um substituto, mas nós estamos precisando de um padre na paróquia e não apareceu niguém no fim de semana. Então nós viemos à igreja para dar o nosso apoio”, diz a paroquiana Maria Ferreira Amorim.

Se dependesse da Arquidiocese, o padre já teria se afastado há um ano. Mas ele não acatou a decisão, alegando que o Vaticano ainda não julgou o recurso que apresentou para continuar na paróquia. A Arquidiocese entrou na Justiça e conseguiu um mandado de reintegração de posse. O padre não celebrou missa no último fim de semana mas, agora, garante que já está de volta ao altar.

“Dom José vai me castigar, me mandar para o inferno? Não sei. Eu vou celebrar e será a mesma missa de todos os dias e tão válida quanto a missa de qualquer padre, de qualquer sacerdote, que é Jesus Cristo, presente na eucaristia”, diz o religioso.

Ao entrar na igreja, o padre João Carlos foi recebido com muitos aplausos. Em uma hora, ele comandou todo o ritual da missa, num desafio à Arquidiocese. O Arcebispo de Olinda e Recife diz que vai fazer cumprir o mandado de reintegração de posse.

“A instância máxima, que se chama Signatura Apostólica, já respondeu para ele por escrito, dizendo que, desde o começo, ele deveria ter entregue a paróquia”, diz dom José Cardoso.

Fonte: pe360graus

Extremistas tentam evitar batismo de senhora de 70 anos em Bangladesh

Um grupo de desconhecidos tentou matar uma mulher de 70 anos no último dia 7 de janeiro depois de saber que ela seria batizada em uma cerimônia cristã no próximo mês. Rahima Beoa que estava planejando ser batizada no dia 13 de fevereiro no distrito de Rangpur, de maioria muçulmana, sofreu queimaduras em 70% do corpo, mas sobreviveu.

“Foi uma conspiração diabólica para que ela deixasse de ser cristã”, disse Khaled Mintu, supervisor regional do distrito de Rangpur da denominação evangélica Isha-E-Jamat.

Rahima Beoa é a sogra do ex-muçulmano Ashraful Islam, que junto com a esposa se tornou cristão há uns dois anos. Parentes próximos e vizinhos ficaram bravos com a conversão do casal.

Ashraful Islam, de 40 anos, mora ena aldeia de Cinatuly, com os três filhos e a sogra.

“Geralmente as pessoas são batizadas na cidade mais importante, Dhaka, de forma que ninguém saiba nada sobre os novos convertidos”, disse o supervisor Mintu.

“Beoa é tão velhinha que não seria muito fácil trazê-la para Dhaka para o batismo. Caso contrário ela já teria sido batizada há muito tempo.” Rahima Beoa e outros cristãos seriam batizados em fevereiro, mas a informação se espalhou pela aldeia inteira.

O atentado

Enquanto a sogra do ex-muçulmano e o filho de 9 anos estavam dormindo em casa, os agressores atearam fogo na casa inteira de madeira.

“O menino conseguiu escapar do fogo”, disse Mintu. “Mas a mulher anciã não conseguiu e teve 70% do corpo queimado junto com os demais materiais da casa.”

Nenhum parente ou vizinho veio ajudar a apagar o fogo. Um homem que se diz médico tratou as queimaduras da anciã em outra casa porque a família não pode dispor tratamento em um hospital por ser cristã.

“Nós não arquivamos nenhuma queixa na delegacia de polícia porque nós não conseguimos identificar ninguém”, disse Mintu.

Muçulmanos X cristãos

Em 2006, mais de 7000 muçulmanos realizaram atos de vandalismo em casas de cristãos da região.

“Eles já quiseram nos despejar porque somos cristãos”, contou Mintu. “Com a ajuda dos funcionários do governo locais e da polícia, conseguimos morar nesta terra contra a oposição forte dos muçulmanos.”

De acordo com o supervisor, há 50 famílias cristãs na região, mas a maioria recebe educação muçulmana.

Fonte: Portas Abertas

Pastor é morto por se negar a entregar lista com nomes de cristãos

O pastor Mohammed (nome substituído por questões de segurança da família) , que liderava uma igreja doméstica na Somália, foi morto porque se negou a entregar aos oficiais de segurança do governo os nomes de todos os cristãos que freqüentavam a sua congregação.

Todos os membros da igreja dele foram para a Etiópia e hoje congregam em Hargeysa, porque souberam que o governo pretendia prendê-los. Mas o pastor resolveu ficar na Somália e acabou sendo morto.

Ele foi preso no último dia 3 de dezembro por causa de “sua simpatia pelo cristianismo”. Foi torturado durante cinco dias e solto no dia 7 de janeiro, quando passou a ser vigiado 24 horas por dia pela polícia local.

De acordo com a International Christian Concern (ICC), o pastor foi morto porque se negou a entregar uma lista com o nome de todos os membros de sua igreja. A organização também denuncia que extremistas islâmicos infiltrados na polícia assassinaram o pastor.

Ano de oração pela Somália

A Somália não é reconhecida pela comunidade internacional, mas possui um governo em funcionamento desde 1991. Quando a organização perguntou a um representante da Somália nos Estados Unidos, Saad Noor, pelo incidente, ele respondeu: “Não existem cristãos na Somália”.

A ICC afirma: “Nossas fontes informam que existem extremistas islâmicos infiltrados no Departamento de Investigação Criminal da Somália que reúnem os nomes de todos os cristãos e fazem o possível para eliminá-los usando o sistema judiciário”.

A organização também afirma que esses extremistas anticristãos são membros do grupo fundamentalista Salafi, que deu origem à Al-Qaeda.

Em 2008, parceiros da Portas Abertas em diversos países estarão orando especificamente pela Somália.

Fonte: Portas Abertas

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