O Palácio do Planalto divulgou nesta quinta-feira, a poucas horas da abertura da Copa do Mundo, as mensagens de solidariedade e paz enviadas ao Brasil por líderes religiosos de todo o mundo.

As lideranças atenderam a solicitação da presidente Dilma Rousseff, que encaminhou ofício aos líderes religiosos no dia 23 de maio, pedindo mensagens para a abertura do mundial de futebol no Brasil. No documento, a presidente pediu apoio para a divulgação da importância da Copa como instrumento de paz e intercâmbio entre os povos.

As primeiras respostas chegaram no dia 27 de maio, da comunidade espírita brasileira e dos rabinos. O presidente da Federação Espírita Brasileira, Antônio Cesar Perri de Carvalho, desejou que “a prudência nos conduza com equilíbrio à condução do processo das mudanças necessárias”. Ao final, pediu “o hábito da oração em favor da paz”.

O diretor-geral do Rabinato de Israel, Oded Wiener, afirmou que a Copa “oferece a oportunidade de promover a boa-vontade entre as nações do mundo e de salientar o valor divino da dignidade humana, sem diferenças de raça, cor ou credo”.

De Nova York, o secretário-geral da Aliança Evangélica Mundial, Geoff Tunnicliffe, desejou que esta Copa “seja marcada pela alegria, pela paz e pela boa-vontade, enquanto todos nós apreciamos a bela dança que é o futebol nesse belo país”. Ele afirma no documento que representa “650 milhões de cristãos ao redor do mundo”.

Representante do Candomblé, a Mãe Beata de Iemanjá, do Terreiro Ilê Omiojuarô, Beatriz Moreira Costa, enviou “forças positivas de axé a Felipão e a todos os jogadores”. “Com as forças de Olorum que é nosso Deus supremo, Obatalá pai da criação e Iemanjá que é a mãe das mães e senhora dos mares, sejamos vitoriosos nessa copa do mundo!”, disse.

Em nome dos muçulmanos, o Xeque de Al Azhar, Ahmed Al-Taye, desejou que a Copa seja uma oportunidade para “promover o espírito de paz e de igualdade entre as pessoas”.

De Tóquio, o presidente da Soka Gakkai Internacional, Daisaku Ikeda, afirmou orar para que a “festa da esperança realizada nos palcos verdes do Brasil, a grande Nação da Esperança, seja a partida que tem como meta o gol que toda a humanidade anseia – a paz mundial”.

Da Igreja Ortodoxa Russa, o Metropolita de Volokolamsk, Ilarion, desejou “jogo limpo, vitórias convincentes e, ainda, verdadeira fraternidade esportiva”.

O arcebispo de Constantinopla-Nova Roma e Patriarca Ecumênico, Bartolomeu, afirmou esperar que a Copa “contribua para a paz e a estabilidade mundiais”, e sirva para “apoiar os mais pobres dentre os pobres”.

De Genebra, o reverendo Olav Fykse Tveit, secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, destacou que o povo brasileiro “ama o futebol”. Com isso, afirmou esperar que “este amor se manifeste em vários aspectos que envolvem este evento global”, e que a Copa seja lembrada como um momento “histórico na busca dos povos por justiça e paz”.

Ontem foi divulgada a mensagem do Papa Francisco, líder da Igreja Católica em todo o mundo. O papa desejou que o evento transcorra com “serenidade e tranquilidade, sempre no respeito mútuo, na solidariedade e na fraternidade entre homens e mulheres”.

[b]Fonte: Valor Econômico[/b]

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