Por Cristiano Stefenoni Comunhão
Ser pai vai além de sustentar a família. É ter a responsabilidade de cuidar para ela chegue ao Céu. E para ter êxito nessa importante missão é preciso zelar para que a vida espiritual dos filhos e da esposa sejam sempre nutridos da fonte que é Jesus. Mas não é uma tarefa fácil. O estresse no trabalho, as contas a pagar e as tarefas a cumprir dentro de casa podem criar um abismo entre o ideal e o real.
“Como pais temos muitas responsabilidades advindas da paternidade, mas a tarefa mais importante de um pai é representar os atributos do caráter de Deus diante de seus filhos. Os filhos, especialmente as crianças e adolescentes, necessitam de direção e rumo. O pai que realmente ama, estará sempre presente para sinalizar o melhor caminho na estrada da vida”, orienta o pastor e pedagogo, Alacy Mendes Barbosa, líder do Ministério de Família na Divisão Sul Americana IASD, especialista em Psicologia organizacional e Recursos Humanos, pai e avô.
De acordo com o pastor, um pai precisa viver segundo o coração do Pai, colocando sempre Deus em primeiro lugar em sua vida, buscando nas Escrituras e na oração sabedoria para educar os filhos e conduzir a família e, principalmente, sendo exemplo. “Nossos filhos podem e devem ouvir nossas palavras, mas nosso exemplo eles não têm opção, serão diretamente afetados por ele”, afirma Barbosa.
Outro ponto apontado por ele é quanto a honrar a palavra. Todo pai deve cumprir o que promete aos seus filhos. “Promessas geram grande expectativa no coração de quem recebe. Quando não são cumpridas geram grande frustração e sensação de desamor. Deus promete e sempre cumpre, não importa o preço”, justifica.
Além disso, o pastor Alacy lembra que o pai deve corrigir o filho, mas sempre com amor e instrução para que a correção não seja em vão. A orientação vem da própria Bíblia em Efésios 6:4 que diz: “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor”.
“Fazer o que é certo, na hora certa, da forma certa, na circunstância adequada, independente do que o filho ‘deseja’; fazer o que deve ser feito. Ser bondoso, não é ser ‘bonzinho’. Bonzinho é permitir que o filho faça conforme seu querer e isto poderá causar dor e destruição”, alerta o pastor.
Por último, o pastor ressalta que todo o pai com valores cristãos deve compartilhar a própria vida com seus filhos.
“Uma fantástica demonstração de amor, neste mundo caótico e agitado, é disponibilizar tempo para aqueles que dizemos amar. Dar coisas e presentes é bom, mas dar a minha vida é indispensável. Foi assim que Deus amou”, finaliza.
Fonte: Comunhão