A ONU pediu que a comunidade internacional contribua com alimentos para atenuar a crise que afeta cerca de 200 mil timorenses, prejudicados pela seca e por recentes pragas de gafanhotos.

O comunicado, divulgado hoje pelo Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) e pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), explica que a ajuda será destinada às áreas rurais do Timor-Leste durante um período de crise de seis meses, a partir de outubro deste ano.

“As contribuições permitirão ao PMA continuar apoiando os grupos mais vulneráveis, como menores desnutridos, mulheres grávidas e lactantes e estudantes”, diz o texto.

O comunicado constata uma queda de 30% da produção de milho e 20% na de arroz, em conseqüência das más condições climáticas, especialmente no litoral norte, e no leste, afetado pelos gafanhotos.

Em 2006, após quatro anos de independência, segundo a ONU, a população do timor subsistia com US$ 1 por dia.

Segundo o relatório, “metade da população não tem água potável, 60 de cada mil recém-nascidos morrem antes de completar um ano e a expectativa de vida não passa de 55,5 anos de idade”.

Fonte: EFE

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