Uma reunião de líderes religiosos libaneses, cristãos e muçulmanos, celebrada nesta terça-feira na sede do patriarcado maronita de Bkerkeh (norte de Beirute), exigiu que a comunidade internacional imponha um cessar-fogo imediato da ofensiva israelense, iniciada em 12 de julho, contra o Líbano.
Além disso, prestou uma homenagem ao Hezbollah xiita, cujos combatentes enfrentam as tropas israelenses no Líbano.
Os religiosos denunciaram as agressões, que chamaram de “crimes de guerra contra los libaneses”, em um comunicado lido por Mohammad Sammaq, que preside o Comitê de Diálogo Islâmico-Cristão.
“Pedimos à comunidade internacional que imponha o cessar imediato da ofensiva israelense”, acrescenta o texto.
D’Alema se reúne com Igreja Católica em Jerusalém
Os representantes da Igreja católica na Terra Santa indicaram ao ministro das Relações Exteriores italiano, Massimo D’Alema, na reunião de ontem, segunda-feira em Jerusalém, que se o conflito entre israelenses e palestinos não for resolvido “será bem difícil deixar a região pacífica”.
Na reunião com D’Alema, realizada na sede da nunciatura apostólica, participaram o custódio de Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa, o cardeal Carlo Maria Martini, o núncio apostólico em Israel, monsenhor Antonio Franco, o patriarca latino de Jerusalém, monsenhor Michael Sabbah, e seu auxiliar Giacinto-Boulos Marcuzzo.
“O ministro apresentou as perspectivas de caráter político e diplomático que poderiam ser interessantes uma vez obtido o cessar-fogo e o fim das hostilidades”, explicou o padre Pizzaballa ao Serviço de informação religiosa da Igreja católica italiana.
Os representantes católicos ressaltaram a D’Alema que “a verdadeira questão do problema não é o Líbano, e sim o conflito entre israelenses e palestinos”.
“Se esse conflito não for resolvido será difícil resolver a situação no Oriente Médio”, disseram.
De acordo com Pizzaballa, “não se falou em particular da situação dos cristãos na Terra Santa nem das condições nos territórios”.
Fonte: EFE e ANSA