Pabllo Vittar tem um novo foco em sua carreira: crianças e adolescentes. Após Anitta ter criado o “Bailinho das Poderosinhas”, espécie de show voltado para o público infantil, o artista está preparando uma apresentação no mesmo formato. O objetivo é atrair cada vez mais os pequeninos para suas performances.
E não vai ser apenas uma apresentação. O show será uma turnê que está em fase de finalização pelos empresários da drag queen e deverá iniciar no segundo semestre deste ano.
Yan Hayashi, empresário de Pabllo comentou à BBC Brasil: “A Pabllo tem um público adolescente grande, tem até crianças, que acompanham ela e não podem ir ao show. É um público sedento, engajado e que forma a base de fãs. Serão poucos shows e não ficaremos no eixo Rio-SP, queremos fazer em várias regiões do Brasil”, disse.
“A ideia é fazer um show diferente, especial, com novo cenário, novas danças. E faremos essa turnê ao mesmo tempo em que ela estiver com a do disco novo”, ressaltou. Sobre possíveis ataques, ele ainda salientou: “Não temos medo de ataques. Nessa sociedade em que vivemos não tem como fugir disso. O conservadorismo está crescendo e as pessoas com as redes sociais acabam ampliando essa voz, esse discurso conservador”.
Chamando de conservadores os que se opõem à agenda LGBT no Brasil, Yan ainda diz: “A mensagem que queremos passar para eles é: podemos ser o que quisermos”.
Ideologia de Gênero
No Brasil há uma forte agenda LGBT atuando em diversas plataformas, como novelas, filmes e tendências de moda. Com a música não é diferente. Crianças e adolescentes estão sendo atingidos diariamente com letras que deturpam o fator biológico e esse “bombardeio” não é de hoje. Vamos tomar como exemplo um trecho da música “Born This Way” de Lady Gaga, que diz: “Eu sou bonita do meu jeito, pois Deus não comete erros. Estou no caminho certo, querido. Eu nasci assim”.
No Brasil a máxima se repete, oferecendo aos jovens a falsa possibilidade de burlar o fator biológico. Sobre o assunto, o Colégio Americano de Pediatria ressaltou em texto publicado no site oficial da organização: “Ninguém nasce com a consciência de si mesmos como macho ou fêmea; esta consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser prejudicada pela percepção subjetiva de uma criança, relações e experiências adversas desde a infância”.
O artigo ainda diz: “Pessoas que se identificam como ‘sentindo-se como o sexo oposto’ ou ‘em algum lugar entre os gêneros’ não compreendem um terceiro sexo. Eles permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas”.
Fonte: Guia-me