O padre Adaílton Miorin, da Arquidiocese de Campo Grande, afirmou que o arcebispo da Capital, Dom Vitório Pavanello, vai se reunir com alguns padres na manhã desta terça-feira “para traçar o processo a ser encaminhado a partir de agora” com relação à imagem de Nossa Senhora de Fátima que verte mel em uma casa no bairro Villas Boas.

Miorin garantiu que as supostas ameaças sofridas pela família não têm ligação nenhuma com a Diocese e destacou que os proprietários da imagem estão dificultando como podem o acesso de religiosos à estátua sem justificativa plausível para isso. “A família está nos atacando e tomando medidas para afastar a Igreja do local. Eles optaram por um caminho errado”, concluiu.

Fenômeno

De acordo com o padre jesuíta Oscar Quevedo, o fenômeno verificado em Campo Grande com a imagem de Nossa Senhora de Fátima pode ser explicado pela parapsicologia.

Trata-se de um fato conhecido como aporte, que é causado de forma inconsciente: “A pessoa acaba transferindo uma substância de um lugar para outro. Pode ser mel, pode ser sangue, água, óleo…”, explica o religioso, que frisa: “Isso não é milagre”.

No entanto, o dono da imagem, José Rezek, se nega a permitir exames na estátua: “Não quero exames. Esse assunto não se discute. Não vou deixar tirar ela daqui”, afirmou ele em várias ocasiões.

Fonte: Campo Grande News

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