Segundo o Arcebispo de Cascavel, houve falsificação de assinaturas em documentos para o desvio dos recursos financeiros.

Nos últimos anos, tem crescido o número de escândalos envolvendo desvios de verbas de igrejas e outras instituições religiosas por seus líderes. O caso mais recente aconteceu na cidade de Cascavel, no Paraná, onde um padre foi denunciado pela paróquia na qual atua pela suspeita de ter desviado R$ 800 mil da igreja.

O padre e outros três funcionários foram denunciados pelo Conselho Econômico da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Segundo o Arcebispo Metropolitano de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos, houve falsificação de assinaturas em documentos para o desvio dos recursos financeiros.

– Os integrantes do conselho disseram que a assinatura do tesoureiro foi falsificada – afirmou o Arcebispo.

Segundo o G1, o religioso explicou que dois padres foram designados para investigar o caso e que o padre denunciado pelo crime e diversas testemunhas já foram ouvidos. A suspeita é de que o padre tenha desviado dinheiro da igreja desde 2011.

Os responsáveis pela investigação têm até o fim de setembro para apresentar um relatório e depois disso um promotor de Justiça, que é formado em direito canônico, será nomeado pelo arcebispo para tratar do caso. Após analisar o relatório feito pelos padres responsáveis pela investigação, o promotor irá decidir se sugere ao bispo a abertura de um processo canônico ou o arquivamento do processo.

Caso seja aberto um processo canônico, o padre será julgado pelo tribunal eclesiástico. O arcebispo explicou ainda que o caso pode ser levado à justiça comum, caso algum membro da paróquia se sinta prejudicado e decida prestar queixa contra o padre.

– Se um membro que está ali se sentir prejudicado e quiser ir à Justiça Civil é direto deles – explicou Dom Mauro.

[b]Fonte: Gospel +[/b]

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