A Polícia Civil retomou nesta segunda-feira os depoimentos do caso de suposta extorsão contra o padre Júlio Lancelotti. As autoridades ouviram o administrador do prédio onde Anderson Batista, ex-interno da Febem (atual Fundação Casa), e a mulher dele moravam e foram presos, no centro de São Paulo. Também foi ouvido o homem que vendeu um carro de luxo para Batista. A informação é do SPTV.
O delegado responsável pelo inquérito não deu detalhes dos dois depoimentos e nem falou sobre os rumos da investigação. A Justiça decretou sigilo nos inquéritos que apuram extorsão e enriquecimento ilícito de Anderson Batista e no de corrupção de menores contra o padre. Mais seis pessoas devem depor ainda esta semana.
O religioso acusa o ex-interno de extorquir dinheiro dele. Júlio Lancelotti disse à polícia que repassou para Batista cerca de R$ 80 mil. A defesa do ex-interno afirma que Batista teria recebido do padre mais de R$ 600 mil durante oito anos e que eles mantinha relações sexuais.
Fonte: Terra