O Papa Bento XVI disse que a liberdade de culto está ameaçada pela “mentalidade antirreligiosa” que existe nas sociedades onde a lei a protege.

O Papa Bento XVI disse nesta sexta-feira que a liberdade de culto não está ameaçada só por limitações legais em algumas partes do mundo, mas também pela “mentalidade antirreligiosa” que existe inclusive nas sociedades onde a lei a protege.

O Pontífice fez a afirmação na cerimônia de apresentação do novo embaixador da Holanda na Santa Sé, Joseph Weterings. Bento XVI disse que espera que o governo holandês esteja sempre “vigilante” na proteção da liberdade religiosa.

O líder da igreja católica expressou sua satisfação pelas medidas adotadas nesse país contra o abuso de drogas e a prostituição, e afirmou que, embora a Holanda seja conhecida por defender a liberdade de escolha, “algumas opções que podem prejudicar o indivíduo e a sociedade em geral devem ser desestimuladas”.

O Papa ressaltou que a Igreja atua como “a voz dos que não têm voz” e defende os direitos dos indefesos: pobres, doentes, os não nascidos, idosos e os membros de grupos minoritários que sofrem discriminação injusta. “A Igreja procura sempre promover a justiça natural, pois este é seu direito e seu dever. Sem deixar de reconhecer com humildade que seus próprios membros nem sempre estão à altura dos altos padrões morais que ela propõe”, destacou o Pontífice.

[b]Fonte: Terra[/b]

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