O papa Francisco fez uma apaixonada defesa da paz, na sua primeira mensagem de Páscoa como chefe da Igreja Católica, citando vários conflitos ao redor do mundo.

Na mensagem Urbi et Orbi, ele pediu paz na África, na Ásia e no Oriente Médio. Ele citou especificamente a “querida Síria”:

“Quanto sangue já foi derramado? Quanto mais sofrimento ainda estará por vir até que se chegue a uma solução política?”, disse.

Francisco, o primeiro latino-americano a se tornar papa, foi escolhido há pouco mais de uma semana, após a renúncia de Bento 16.

O papa começou a mensagem desejando “Boa Páscoa” aos fieis concentrados na praça de São Pedro.

“Nós pedimos a Jesus ressuscitado que tonre a morte em vida, o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz”, disse.

O papa passou então a pedir paz no mundo.

“Paz para o Oriente Médio, particulamente para israelenses e palestinos, que lutam para chegar a um acordo. Que eles com vontade e corajosamente reiniciem as negociações para dar fim a este conflito que já durou muito”, disse.

Paz no Iraque, que cada ato de violência cesse. E sobretudo paz para a querida Síria, para seu povo cercado pelo conflito e pelos muitos refugiados que esperam ajuda e conforto”, disse.

O papa ainda se referiu ao Mali, ao Congo e a República Centro Africana, além da Nigéria.

“Paz na Ásica, sobretudo na península coreana. Que os desentendimentos sejam superados e um renovado espírito de reconciliação cresça”, disse.

O papa também pediu o fim do “tráfico humano, a maior forma de escravidão no século 21”, disse.

[b]Estilo[/b]

O papa Francisco já impôs um novo estilo no Vaticano. Desde sua eleição, tem adotado costumes mais simples.

O papa continua vivendo na residência de Santa Marta e não se mudou ao Palácio Apostólico.

Ele também costuma almoçar com outros padres em um refeitório interno.

Na quinta-feira, o papa lavou os pés de detentos.

Após as celebrações da Páscoa, Francisco deverá se centrar na burocracia vaticana, indicando novos nomes para postos chave da igreja, como a Secretaria de Estado.

[b]Fonte: BBC Brasil[/b]

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