A Igreja no Paquistão pede que a morte da ex-primeira ministra, Benazir Bhutto, seja investigada com transparência. A comunidade e as organizações católicas rezam pela paz e reconciliação no país.

As orações prosseguirão até as eleições, adiadas de 8 de janeiro para 18 de fevereiro, em decorrência das desordens e da situação de emergência verificadas no Paquistão, após a morte de Bhutto.

Em especial, o Presidente da Conferência Episcopal do Paquistão, Dom Lawrence Saldanha, celebrou a santa missa em sufrágio da alma da líder da oposição, assassinada no dia 27 de dezembro. Na ocasião, os participantes se uniram no pedido de uma “investigação transparente do caso, para identificar e punir os responsáveis”.

O mesmo pedido foi feito pela Comissão “Justiça e Paz”, da Conferência Episcopal, e pela Organização das Mulheres Católicas do Paquistão (“Pakistan Catholic Women Organization”), que pediram o restabelecimento da “verdade e estabilidade no país”. As organizações solicitam ainda, que não sejam feitas especulações antes que se saiba a verdade em relação ao crime.

O atual presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, disse que não aceitará investigações comandadas pela ONU, afirmando que o país “é capaz de ocupar-se com autonomia das investigações”.

A população, por sua vez, não demonstra confiança nas instituições públicas. De acordo com pesquisas recentes, cerca da metade da população paquistanesa acredita que o governo ou seus aliados sejam os responsáveis pelo assassinato de Benazir Bhutto.

Fonte: Rádio Vaticano

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