A exposição no Parlamento Europeu mostra dezenas de fotos de vítimas da perseguição cristã. (Foto: X/Jaruissen)
A exposição no Parlamento Europeu mostra dezenas de fotos de vítimas da perseguição cristã. (Foto: X/Jaruissen)

O eurodeputado cristão Bert-Jan Ruissen colaborou com a Portas Abertas e a Fundação da Igreja Subterrânea (SDOK) para realizar uma exposição sobre os cristãos perseguidos, no edifício do Parlamento Europeu, em Bruxelas.

A mostra exibiu fotografias de vítimas da perseguição religiosa, incluindo a imagem impactante de um chinês cristão que foi brutalmente enforcado pela polícia, com suas pernas amarradas a um poste horizontal.

Holandês, Ruissen inaugurou a exposição com uma conferência que reuniu a participação de mais de uma centena de pessoas.

Durante o evento ele denunciou que “a UE afirma ser uma comunidade de valores, mas agora muitas vezes silencia sobre violações graves”.

“As milhares de vítimas e as famílias devem poder contar com a ação da UE. Como bloco de poder econômico, devemos responsabilizar todos os países para que todos os cristãos sejam livres de praticar a sua religião”, acrescentou.

Proteger a liberdade religiosa

O eurodeputado enfatizou que, há uma década, a União Europeia adotou diretrizes destinadas a proteger a liberdade religiosa, mas “são muito no papel e muito pouco na prática”.

A UE “tem o dever moral de proteger esta liberdade de forma credível”, sublinhou Ruissen.

Combate às injustiças

Na mesma conferência, Jelle Creemers, diretora do Instituto para o Estudo da Liberdade de Religião ou Crença da Faculdade Teológica Evangélica (ETF) de Leuven, na Bélgica, ressaltou que “uma política da UE que promova a liberdade religiosa não se limita apenas às questões individuais de liberdades, mas também desempenha um papel crucial no combate à injustiça, no apoio ativo às comunidades ameaçadas e serve como uma base sobre a qual as pessoas podem florescer”.

Cristãos Subsaarianos

Anastasia Hartman, encarregada da defesa dos direitos pela Portas Abertas em Bruxelas, concentrou sua apresentação na relevância de “fortalecer os cristãos subsaarianos e torná-los parte de uma solução para a complexa crise regional”.

“A aplicação da liberdade de crença deve estar no topo da agenda, porque quando tanto os cristãos como os não cristãos veem as suas liberdades fundamentais protegidas, podem tornar-se uma bênção para toda a comunidade”, destacou Hartman.

Fonte: Guia-me com informações de Evangelical Focus

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