O pastor da igreja evangélica Assembleia de Deus que desabou, em Diadema, na região do ABC paulista, assumiu em depoimento para polícia, que pediu a membros da igreja para fazer voluntariamente a reforma de um muro de arrimo dentro do imóvel.

Foi o que informou o delegado titular do 4o. Distrito Policial da cidade, Miguel Ferreira da Silva, que investiga o acidente.

[img align=left width=300]http://s2.glbimg.com/ftHLq1FiUjqmoAOfqNlZd72Ez70=/0x166:1700×931/300×135/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/06/15/desabamento-igreja-diadema_marcelo_goncalves_estadao_conteudo.jpg[/img]O acidente ocorreu na quarta-feira passada. Quinze fiéis participavam do culto quando a laje desmoronou. Uma mulher de 54 anos morreu. Cinco pessoas ficaram feridas, três crianças, que tiveram ferimentos leves, e dois homens que foram socorridos e seguem internados.

A obra não tinha alvará de construção e reforma emitido pela Prefeitura da cidade. Também não havia um engenheiro técnico responsável pela reforma. Por causa das irregularidades, a Prefeitura determinou, dois dias antes do desabamento, que a obra fosse paralisada.

O delegado Miguel Ferreira da Silva ainda vai ouvir os dois homens sobreviventes, assim que eles tiverem alta. Ele também aguarda o laudo do Instituto de Criminalística, que deve ficar pronto dentro de 30 dias, para tentar esclarecer se a reforma foi a causa ou não do desabamento do teto do prédio.

O pastor pode ser indiciado pelo crime de desabamento, de forma qualificada, se for comprovado que ele é responsável pelo acidente.

[b]Fonte: EBC[/b]

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