Diplomatas canadenses foram autorizados a visitar o pastor canadense Hyeon Soo Lim, logo depois que ele foi condenado à prisão perpétua na Coreia do Norte, na semana passada. Segundo os oficiais canadenses, eles encontraram o pastor de bom humor e saudável, segundo um porta-voz de sua igreja relatou no último domingo (20).

Hyeon Soo Lim está preso na Coreia do Norte desde fevereiro (2015) e foi condenado à prisão perpétua, com trabalhos forçados na última quarta-feira. Um governador canadense classificou a penalidade como “indevidamente severa”.

[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×500/smart/media.guiame.com.br/archives/2015/12/21/3574622229-hyeon-soo-lim.jpg[/img]Lim é um cidadão canadense e estava fazendo trabalho humanitário na Coreia do Norte desde 1997 e já havia visitado o país mais de 100 vezes, de acordo com a sua igreja em Toronto, a Presbiteriana ‘Light Korean’, que tem mais de 3 mil membros.

Ele chorou quando diplomatas canadenses lhe mostraram a mensagem de seu filho, que dizia “estamos todos orgulhosos de você”, disse a porta-voz da igreja, Lisa Pak.

Pak disse depois de uma emocionante reunião de oração pela vida do pastor Lim, que atraiu mais de 1.000 fiéis, que os dois funcionários consulares da Embaixada do Canadá em Seul (Coreia do Sul) e um tradutor encontraram Lim na sexta-feira. Ela também confirmou que ele havia recebido medicação em razão de uma condição de saúde não especificada.

A igreja lançou nesta reunião, uma petição, na qual apela para a ajuda do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon – que está organizando uma visita potencial à Coreia do Norte – pedindo que ele intervenha pela libertação de do pastor.

A Suprema Corte da Coréia do Norte disse que Lim tinha tentou derrubar o governo e enfraquecer seu sistema social com “atividades religiosas” nos últimos 18 anos, segundo relatos da agência de notícias oficial da China, Xinhua.

Ele é o único cidadão ocidental conhecido por estar preso atualmente na Coréia do Norte.

A Coréia do Norte já havia condenado o missionário coreano-americano Kenneth Bae a 15 anos de trabalhos forçados, mas o liberou no ano passado, depois de mantê-lo preso por dois anos.

[b]Fonte: Guia-me[/b]

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