[img align=left width=300]http://midias.gazetaonline.com.br/_midias/jpg/2017/08/07/10372749_861610850518948_8516487613839976643_n-5229984.jpg[/img]

O pastor de uma igreja evangélica foi morto a facadas dentro do apartamento onde morava, na Praia da Costa, Vila Velha, nesta segunda-feira (7). Segundo informações da polícia, um ajudante de pedreiro procurou a delegacia para informar que tinha matado Ericsson Roza Soares, de 36 anos.

Ericsson era pastor da Primeira Igreja Quadrangular de Vitória, que fica no bairro Ilha de Santa Maria.

Em depoimento informal, o suspeito disse que mantinha uma relação homoafetiva com o pastor e que moravam juntos há uma semana. Ainda segundo o pedreiro, ele decidiu acabar com a relação devido à atividade de Ericsson como pastor.

Segundo o agressor, a vítima não teria aceitado o fim do relacionamento e uma discussão foi iniciada. Durante a briga, o ajudante de pedreiro acabou matando o pastor.

O assassino confesso foi encaminhado à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, onde presta depoimento formal ao delegado.
A versão do criminoso, no entanto, foi totalmente desmentida pela namorada do pastor, Carolina Burzlaff.

“Essa história que ele está contando é ridícula. Não existe a menor possibilidade. Ele estava drogado, cometeu o crime drogado e está inventando isso não sei por quê”, disse a namorada do pastor.

Investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa estiveram no apartamento, localizado no nono andar do prédio, e encontraram o corpo do pastor na suíte da unidade. O instrumento utilizado no crime foi uma faca de cozinha, deixada pelo assassino em cima da mesa. A polícia acredita que houve luta corporal, já que a casa estava revirada com objetos quebrados.

[b]Dependente químico
[/b]
Quem encontrou o corpo do pastor foi um sobrinho dele, de 22 anos, que morava no mesmo apartamento, segundo a namorada de Ericsson.

A namorada afirmou ainda que o ajudante de pedreiro era amigo da família há cinco anos e que era dependente químico. O pastor, segundo ela, ajudava o pedreiro pagando o aluguel dele e o tratamento para que se livrasse das drogas.

“O pedreiro tinha problemas com drogas, sempre entre idas e vindas e internações. Ontem fomos todos juntos a uma igreja com ele. Foi a última vez que vi o assassino”, contou a mulher.

A namorada usou o Facebook do pastor para divulgar uma nota oficial sobre a morte dele.

[b]Fiéis[/b]

Na tarde desta segunda, fiéis da Primeira Igreja Quadrangular de Vitória foram até o prédio onde ele morava para aguardar a liberação do corpo, que aconteceu por volta das 16h.

O pintor Lourival Pacheco, que frequenta a igreja há 13 anos, disse que o pastor ajudava a pessoa que o matou e que o religioso não tinha inimizades. “Era tudo para nós. Nosso pastor, nosso amigo, nosso querido”, falou Lourival.

[b]Fonte: G1[/b]

Comentários