O pastor de uma pequena igreja evangélica de Gainesville (Flórida) disse nesta quinta-feira que não se arrepende de ter ameaçado queimar 200 exemplares do Alcorão e reiterou suas acusações de que o Islã é uma religião “destrutiva”.

O pastor Terry Jones, que na semana passada desencadeou uma onda de críticas internacionais e protestos em países muçulmanos por uma queima de livros sagrados do Islã, que organizou para lembrar os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos, disse que sua igreja não pedirá desculpas por isso.

Jones ressaltou tinha recebido um pedido da Aliança Evangélica Mundial para que mostrasse seu arrependimento por sua convocação no sábado para o “Dia Internacional de queimar um Alcorão”, finalmente cancelada.

“Não temos a convicção de Deus para nos arrependermos. Portanto, não temos a intenção e não nos arrependeremos por pregarmos o evangelho”, disse o pastor em uma breve mensagem à imprensa nesta quinta-feira.

No sábado, Jones disse em uma entrevista concedida à televisão que sua igreja “Dove World Outreach Center” tinha deixado de lado seu plano de queimar 200 livros do Alcorão. “Definitivamente, não queimaremos o Alcorão…Nem hoje, nem nunca”, assegurou.

Nesta quinta-feira, o religioso ressaltou que seus seguidores não violaram nenhuma lei. “Nem sequer queimamos o Alcorão, mas também vimos como a violência irrompeu no mundo” em rejeição a sua proposta. “Esse é o rosto do radicalismo islâmico: A violência e a propagação do medo”, insistiu.

[b]Fonte: AFP
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