Em meio a cartazes que condenam a homofobia, duas faixas se destacavam na Parada Gay deste domingo (10) ao falar de religião e homossexualidade. “O Senhor é meu pastor e ele me aceita como sou”, pregava uma faixa da chamada Igreja da Comunidade Metropolitana, instituição cristã definida por seus fiéis como “igreja inclusiva”.
“As partes da Bíblia que criticam a homossexualidade são traduções equivocadas”, defendeu Gelson Piber, de 45 anos, pastor da igreja em São Paulo. Segundo ele, a igreja surgiu há quase 40 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos, e marca presença nas Paradas Gays daquele país.
No Brasil, ele conta que a comunidade está presente em 14 cidades. Em São Paulo, a igreja ainda está começando, com apenas 50 fiéis. Com uma estola estilizada com as cores do arco-íris, Gelson, pastor há três anos, foi à 11ª Parada do Orgulho GLBT com o namorado, que o ajudava a divulgar a igreja. “Queremos dar visibilidade à igreja. Muita gente não sabe que Deus não discrimina”, afirmou.
Também participou da Parada Gay a Organização Não-Governamental Católicas pelo Direito de Decidir. A ONG feminista defende a diversidade e condena o machismo, uma das bandeiras da Parada Gay deste ano.
Fonte: G1