Nesta segunda-feira (27), o juiz da 1ª Vara Criminal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense negou o pedido de liberdade provisória do pastor Marcos Pereira da Silva, acusado de estuprar fieis da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

Marcos Pereira está preso desde de o dia 7 de maio, atualmente no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. Os argumentos da defesa de que faltaria legitimidade ao Ministério Público estadual para propor a ação penal foram rechaçados.

O pastor Marcos Pereira teve também dois pedidos de habeas corpus negados. Segundo o inquérito, o pastor é considerado de alta periculosidade e utiliza de sua autoridade religiosa para aterrorizar suas vítimas.

As denúncias começaram durante investigações abertas pelas acusações feitas por José Júnior, coordenador da AfroReggae no ano passado. José Júnior acusou Marcos Pereira de querer matá-lo e de ter relações com o tráfico e outros crimes.

Marco Feliciano foi inicialmente acusado por seis vítimas de estupros. Entre elas, sua própria esposa, Dona Ana Madureira da Silva, que negou a própria acusação. Outras supostas vítimas publicaram vídeos na internet negando também as acusações e dizendo-se coagidas pelo integrante da AfroReggae e ex-membro da ADUD, pastor Rogério Menezes.

O delegado da Delegacia de Combate ao Tráfico de Drogas (Dcod), Márcio Mendonça está investigando as circunstâncias nas quais as supostas vítimas estariam desmentindo os depoimentos.

Em entrevista recente com o CP, José Júnior afirmou que o medo seria o motivo principal para que as mulheres desmentissem o depoimento. Segundo ele, existia um mito de que Marcos Pereira era intocável e que jamais seria preso por sua relação com o poder “constituído” e pelo poder “do crime organizado”.

Atualmente o pastor é acusado de dois estupros e foi recentemente indiciado por ameaçara duas testemunhas do processo. Ele se tornou alvo de investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) (RJ).

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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