O pastor Mário Rodrigues Lopes (foto) disse, na tribuna da Câmara Municipal de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, que vendeu o prédio onde funcionava a igreja Assembleia de Deus para quitar uma dívida de quase R$ 7 mil cobrados pela distribuidora de energia Ampla.

Moradores de vários bairros de Duque de Caxias ocuparam ontem a tribuna da Câmara Municipal, durante audiência pública que tratou dos valores cobrados pela distribuidora de energia Ampla.

O caso que mais chamou atenção foi o do pastor Mário Rodrigues Lopes, 68 anos, morador de Santa Cruz da Serra. Ele alegou que, para quitar uma dívida de quase R$ 7 mil, teve que vender, semana passada, o prédio onde funcionava a igreja Assembleia de Deus Nova Canaã.

“Depois da implantação do novo sistema de chip, o valor da conta pulou para mais de R$ 600. A única alternativa foi vender o prédio. Recebi um adiantamento, com o qual quitei as contas atrasadas. Agora vou esperar até encontrar outro local para reinstalar a igreja”, reclamou o pastor, que reúne cerca de 40 fiéis.

A audiência colheu informações e documentos que darão embasamento para uma nova audiência pública, que será realizada dia 25, às 9h, com representantes da Ampla.

A Câmara convocou, por ofício, representantes técnicos da distribuidora. Na ocasião será apresentado o relatório final do deputado estadual Paulo Ramos, ex-relator e líder da CPI da Ampla, na Alerj.

O presidente da Câmara de Caxias, Dalmar Lírio Mazinho, destacou que os poderes Legislativo e Executivo estão empenhados em resolver o problema.

Fonte: O Dia online

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