Forças de emergência vasculhando o rio em Joanesburgo depois que a enchente matou várias pessoas durante um ritual de batismo.(Foto: Reprodução/Twitter)
Forças de emergência vasculhando o rio em Joanesburgo depois que a enchente matou várias pessoas durante um ritual de batismo.(Foto: Reprodução/Twitter)

Cerca de 15 pessoas, incluindo uma criança, morreram na África do Sul em 3 de dezembro, depois de se afogarem durante uma enchente repentina ao longo do rio Jukskei, em Joanesburgo, informaram os serviços de emergência locais.

O porta-voz dos serviços de emergência, Robert Mulaudzi, disse que eles foram arrastados durante uma cerimônia de batismo, onde 33 pessoas em vestes brancas se reuniram ao longo das margens do rio.

“Temos algumas áreas que ainda precisamos explorar, que também podem se somar às 14 que temos. Descobrimos que há algumas famílias que não conseguiram localizar seus familiares. Esperamos que possamos nos recuperar, talvez amanhã, possamos ajudá-los a encontrar o fechamento”, disse Mulaudzi em entrevista à estação de notícias local eNCA depois de trabalhar na área.

Testemunhas oculares também confirmaram que os membros da igreja estavam parados nas pedras do rio quando a enchente aumentou repentinamente.

Lugar perigoso

Os serviços de emergência já alertaram aqueles que costumam se reunir para realizar rituais religiosos ao longo do rio Jukskei, para ficarem mais atentos às tempestades e enchentes, comuns nesta época do ano.

Em junho, quatro pessoas morreram afogadas em cerimônias de batismo na província do Limpopo, e na Páscoa deste ano o Departamento de Água e Saneamento emitiu um alerta especial contra a realização de cerimônias de batismo em rios.

Igreja Apostólica de Johane Masowe

As vítimas pertenciam a um grupo chamado Igreja Apostólica de Johane Masowe, fundada em 1932 no sul da antiga Rodésia (atual Zimbábue).

Segundo o grupo, seu pastor Shoniwa Masedza teve uma doença grave que o impediu de voltar a andar. Ele então afirmou ter sido enviado por Deus e mudou seu nome para Johane Masowe (João Batista).

Seus seguidores não acreditam na Bíblia como a Palavra de Deus e afirmam que Deus fala diretamente com eles. Segundo dados próprios, o grupo atua em nove países da África Austral e conta com mais de meio milhão de seguidores.

Folha Gospel com informações de Evangelical Focus

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