Opositor dos direitos da comunidade LGBT, o apresentador evangélico Pat Robertson orientou uma mãe em seu programa de TV nos EUA para perguntar a seu filho se ele foi molestado para ter certeza dos motivos que conduziram o jovem a virar homossexual.

Abalada depois de descobrir que seu filho um jovem atleta de 16 anos, é gay, a mãe do adolescente decidiu que precisava de uma orientação religiosa, para tomar a atitude adequada diante do que rege a Palavra de Deus, e assim procurou Robertson, por sua experiência em aconselhar pessoas com o mesmo problema.

Por meio de um episódio de seu programa, The 700 Club, Robertson firmou sua posição ultraconservadora e constatou que a mãe do rapaz deveria investigar, e ir a fundo do que poderia ter sido o ponto de virada para o jovem ter mudado seu instinto afetivo.

Para Robertson, é necessário ir no cerne da questão nestes casos, como um médico que avalia o que conduziu a mudança de um organismo, com a suspeita de que algum agente físico indevido teria gerado modificações do corpo do rapaz.

“Existe algum fator biológico agindo ou talvez ele tenha sido influenciado, com chances de seu treinador tê-lo molestado. Eles não sabem o que estão fazendo. Eles são adolescentes”, destaca o apresentador.

Mas apesar de sua conduta conservadora, vista por muitos críticos como arbitrária, Robertson destaca que a mãe deve solucionar o caso através de compreensão e muito diálogo, se quiser realmente convencer seu filho de voltar a ser heterossexual.

O discurso imposto por Robertson contra homossexuais tem gerado grande polêmica, e recentemente o apresentador chegou a ganhar o título de “Intolerante do Ano”, concedido no Stonewall Awards, prêmio promovido para registrar os impactos negativos ou positivos na vida dos gays.

No início do ano, o apresentador americano também gerou controvérsias ao sugerir que os homens portadores do vírus da AIDS usem anéis especiais, para identificar a contaminação e evitar que a doença se disseminasse.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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