Um estudo que acaba de ser divulgado nos Estados Unidos está dando o que falar. Pesquisadores da Universidade do Colorado analisaram cerca de 2,3 mil pessoas casadas para identificar quais fatores familiares, comportamentais e psicológicos predispõem ao adultério.
Além das conclusões óbvias – como a insatisfação conjugal –, a gravidez da companheira é um fator de risco para a traição masculina. Ou seja, maridos, felizes ou não com o casamento, têm maior chance de serem infiéis se suas mulheres estiverem grávidas. No entender dos especialistas, isso acontece porque, durante a gestação, é comum que o ritmo sexual do casal seja alterado. Além disso, a idealização da figura da mãe, sobretudo na cultura ocidental, colabora para a redução da libido.
Outra conclusão da pesquisa é de que a religiosidade de um dos cônjuges, um de ambos, serve como fator de proteção contra as escapadas. Ao que parece, as restrições religiosas, assim como a noção de que a infidelidade tem um caráter pecaminoso, resultam em casais mais fiéis. A pesquisa não fez distinção entre o credo dos voluntários, mas de modo geral, todos os que têm vivência religiosa – como o hábito de frequentar cultos e orar – mostraram-se bem mais zelosos pela manutenção do casamento.
Fonte: Cristianismo Hoje