A polícia norte-americana passou a considerar a possibilidade de crime no caso dos brasileiros desaparecidos na cidade de Omaha, Estado de Nebraska. Segundo Marcos Beppler, marido da catarinense Tatiane Klein, que viajou para os Estados Unidos no início desta semana para acompanhar as investigações sobre sua família, essa foi a informação dada a Tatiane.
Marcos disse ainda que, quando conversaram por telefone, Tatiane reclamou sobre sua dependência da ajuda dos amigos da família, principalmente porque a catarinense não fala inglês.
A imprensa da cidade de Omaha continua repercutindo o caso. Nesta quinta-feira, o jornal Omaha World-Herald publicou uma matéria sobre a chegada da catarinense na cidade.
Família morava nos EUA há 11 anos
O casal de catarinenses foi morar nos EUA há 11 anos para trabalhar com a igreja Assembleia de Deus. Há quatros anos, Jaqueline, Vanderlei e o filho se mudaram para Omaha, no estado de Nebraska, para construir uma escola de missionários.
Vanderlei é construtor e chefiava as obras. Jaqueline chegou a trabalhar no projeto, mas vinha fazendo bicos com limpeza de residências.
A última ligação telefônica da família com Tatiane foi em 15 de dezembro. Nos EUA, o último de Vanderlei com um de seus funcionários foi no dia 18 de dezembro. Ele teria perguntado ao patrão se eles trabalhariam no Natal. Vanderlei disse que não e informou também que a família não viajaria nas férias.
Em janeiro, a polícia de Omaha fez revistas na casa dos catarinenses, mas não encontrou sinais de arrombamento e nada que pudesse indicar crime ou uma viagem em família. De acordo com as informações da investigação, a casa estaria arrumada, a cama feita e as roupas no armário. Após buscas, a polícia da cidade localizou o veículo família.
Fonte: Click RBS