O padre Evangelista Moises de Figueiredo, 49, preso na manhã desta sexta-feira (30), é acusado de abusar de seis menores.

O diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, Onofre Moraes, afirmou nesta sexta-feira que continuará a investigar a atuação do padre Evangelista Moises de Figueiredo, 49, preso na manhã desta sexta-feira (30), acusado de abusar há mais de um ano de seis menores. Ele não descarta a possibilidade de que com o caso vindo a público apareçam outras vítimas. O padre nega as acusações.

“Ele [o padre] teve um problema na paróquia São Camilo, 303 Sul, onde ficou por cerca de oito anos, mas ainda não foi confirmado. As investigações continuam. Podem aparecer outras vítimas”, disse durante entrevista concedida nesta tarde na sede da Polícia Civil.

[b]A prisão
[/b]
Figueiredo foi preso pela denúncia de abuso sexual de seis menores, com idade entre cinco e 14 anos, todos vizinhos e frequentadores da Igreja de São Francisco de Assis, no bairro Tororó, na cidade de São Sebastião, 26 km de Brasília.

O caso só chegou à polícia há cerca de três semanas, quando uma das vítimas contou a mãe sobre o ocorria e ela procurou ajuda. Segundo depoimentos dos menores, com idades entre cinco e 14 anos, os abusos ocorriam na casa deles e na do padre, que tinha amizade com os pais deles.

“Ele atraia as vítimas alegando que iria ajudá-las nas matérias do colégio e também oferecendo dinheiro. R$ 20, R$ 30”, explicou a delegada-chefe DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e Adolescentes), Valéria Raquel Martirena.

Todos tinham contato com o padre, que atuava havia dez anos na igreja localizada em numa região rural bem humilde.

Figueiredo foi preso nesta manhã na casa dele acompanhado da secretária de outro paróquia onde atuou. Na casa dele, foi encontrada uma arma calibre 36, uma cartucheira, sem registro legal, que ele nega que pertença a ele. Foi apreendido também um computador, celular e alguns documentos.

[b]Padre nega
[/b]
O padre nega as acusações e poderá responder por porte ilegal de arma e estupro de vulnerável, com penas, que somadas, podem chegar a 93 anos de prisão.

Durante entrevista coletiva na sede da Polícia Civil, Figueiredo foi apresentado e manteve o silêncio.

A polícia alerta para a possibilidade de se descobrir novos casos e disponibiliza os telefones 197 e (61) 3361- 1048, para denúncias que podem ser anônimas.

[b]Fonte: UOL[/b]

Comentários