No Uzbequistão, uma fonte local informou que homens e policiais à paisana invadiram a casa de um pastor, líder de uma igreja não registrada, e revistaram a casa dele. Os militares estavam procurando materiais que pudessem ser considerados de caráter religioso. Eles revistaram também as casas dos membros da igreja doméstica.
Outra informação recebida é a de que policiais, também à paisana, costumam ir às escolas. Os homens pegam os telefones, principalmente de estudantes do ensino médio, e verificam se havia algum conteúdo cristão nos aparelhos.
Muitos pais ficaram indignados com essas ações das agências de aplicação da lei. Eles alegam que sem o consentimento das crianças e dos pais, a polícia interferiu na privacidade de seus filhos. Isso mostra que a polícia é muito ativa no controle e na descoberta de conteúdo religioso e materiais considerados ilegais no Uzbequistão.
No país, mais de duas mil pessoas estão presas por causa de crenças religiosas, o que é considerado um dos maiores grupos de cristãos presos no mundo. Lá, não são permitidas atividades religiosas fora de instituições estatais e controladas pelo Estado.
Os seguidores de Jesus que são membros de igrejas não registradas são vistos como ameaça ao governo. Os cristãos podem ter as reuniões invadidas e serem presos ou multados por participarem de atividades religiosas “ilegais”.
Fonte: Portas Abertas