A Polícia Civil divulgou o Programa de Prevenção às Drogas nas Igrejas Evangélicas de Goiânia, capital de Goiás, na região central do Brasil.
O projeto chamado Ser Livre, que foi criado e lançado pela polícia Civil, no último dia 23 de janeiro, tem como objetivo reforçar o trabalho de prevenção.
Recentemente, em um culto na Igreja Assembléia de Deus, localizada em Campinas, o delegado-geral da Polícia Civil, Edemundo Dias, ressaltou a participação da sociedade no combate à disseminação das drogas.
Considerando a participação das Igrejas na divulgação da informação, o delegado-geral da Polícia Civil, assinou um termo de parceria com o presidente da Convenção Estadual das Assembléias de Deus em Goiânia, Oidis José do Carmo.
Segundo ele, a divulgação nas Igrejas, bem como nos diversos segmentos da sociedade, tem o objetivo de fazer com que os obreiros sejam multiplicadores da informação.
“Não vamos conseguir a efetividade da disseminação do problema sem a participação da sociedade. É como se estivéssemos secando o chão com a torneira ligada,” disse.
Ele afirma que o projeto foca-se em transmitir a forma adequada de tratar o problema das drogas.
“Como a linguagem correta para fazer a abordagem de um usuário por exemplo,” disse.
A Polícia Civil acredita que através da prevenção e repressão poderão enfrentar o problema das drogas. Através desse projeto, a polícia pretende envolver a sociedade no combate à disseminação de intorpecentes. Edemundo explicou que a parte repressiva ficará a cargo da Delegacia de Repressão a Narcóticos e a prevenção terá uma secretaria para unificar programas e ampliar parcerias.
“Vamos buscar os recursos onde estiverem, junto ao governo federal e até no exterior,” afirmou.
As secretarias da Saúde e da Educação serão as principais parcerias no meio governamental. Segundo o delegado-geral, a sociedade será alcançada por meio de um conselho que congregará todos os segmentos.
Edemundo informou que de acordo com o levantamento feito no sistema prisional, 76% das pessoas que cumprem pena em Goiás foram condenadas por crimes ligados ao tráfico.
[b]Fonte: Christian Post[/b]