Quatro cristãos estão desaparecidos na província de Hubei desde novembro deste ano, segundo a rede de igrejas não registradas Igreja do Sul da China.

Essa rede enviou, recentemente, ao grupo China Aid um relatório detalhado sobre as prisões, agressões e raptos de cristãos ilegais na cidades de Jingmen e Xiangfan.

Segundo os líderes da igreja, há uma mulher entre os quatro cristãos desaparecidos.

Todos foram vistos pela última vez sendo levados pelos funcionários do Comitê de Segurança Pública em incidentes separados no início do novembro. Não se tem notícias de ninguém desde então.

Em um incidente em 1º de novembro, os cristãos ilegais Li Duojia, Qiu Xiangying e um terceiro preparavam-se para tomar um trem na estação de Jingmen quando foram agredidos por sete ou oito policiais do Comitê de Segurança Pública na plataforma de trem.

Os três foram algemados e presos em um hotel do outro lado da rua. As autoridades confiscaram suas Bíblias, dizendo: “Perseguimos vocês, confiscamos suas Bíblias e nosso objetivo é não permitir que você creia em Jesus. […] Essa perseguição é para destruir completamente sua igreja, nos livrar dos missionários e dispersar vocês, cristãos”.

Durante o interrogatório, os cristãos foram puxados pelo cabelo e fotografados de todos os ângulos. Também tiraram suas digitais e a impressão da sola do pé.

Os contatos de Igreja do Sul da China afirmaram: “Muitos missionários e convertidos são tão perseguidos que não podem voltar para casa, cultivar seus campos, cuidar dos seus pais ou criar seus filhos”.

Fonte: Portas Abertas

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