Na primeira semana de setembro, uma multidão de extremistas muçulmanos agrediu violentamente dezenas de cristãos no distrito de Gujrat, província de Punjab, Paquistão.
Cerca de 40 muçulmanos atiravam com kalashnikovs (um fuzil russo) e pistolas, agrediam armados com machados e cassetetes os cristãos e os deixavam à morte, segundo relatos do Rev. Suleman Nasri Khan.
Segundo informações do Rev. Suleman Nasri Khan e do bispo Shamas Pervaiz, sabe-se que dez famílias foram alvo dos ataques, incluindo a do cristão Tariq Gil, recentemente inocentado da acusação de blasfêmia em 2009.
Outros vizinhos da colônia cristã de Mohalla Kalupura, também em Gujrat, foram agredidos. Como relato do Rev. Khan, a mãe de Gill foi despida e arrastada nua pelas ruas.
Kahn está certo de que três políticos muçulmanos estavam por trás da violência e acrescenta que eles prometeram atacar Mohalla Kalupura como fizeram em 2009.
Em agosto daquele ano, uma multidão muçulmana agiu influenciada pelo falso rumor de blasfêmia contra o alcorão, e atacou a colônia em Gojrat. Houve morte de pelo menos sete cristãos, 19 feridos, um saqueio de mais de 100 casas e queima de 50 delas. Entre os mortos estavam mulheres e crianças.
Ao abordarem o oficial da polícia Afzaal Kausar, os líderes cristãos foram informados de que o apelo para acusação foi enviado a Afzaal Hafeez, o superintendente da polícia investigativa em Gujrat.
“Hafeez não se deu ao trabalho de assistir ao vídeo enviado do ataque”, disse o pastor Khan, informando-o que Anjum, Dar e Islam eram legisladores respeitáveis, e que “sem investigação foram declarados inocentes”.
[b]Fonte: Missão Portas Abertas[/b]