A ordem na Record é economizar dinheiro e fazer jus aos quase R$ 500 milhões que a Igreja Universal repassa anualmente à emissora.

As mudanças que ocorreram na cúpula da Record neste início de semana marcam uma nova era para a emissora. Com a saída do vice-artístico Honorilton Gonçalves e sua substituição por Marcelo Silva, executivo de confiança da Igreja Universal, mostra o fim do chamado “caminho da liderança”, slogan (pretensioso) estreado em 2008…?

A ordem na Record agora é economizar dinheiro e fazer jus aos quase R$ 500 milhões que a Universal repassa anualmente à emissora, pela compra das madrugadas.

Um dos setores que devem ser mais afetados é o da dramaturgia, que sofrerá cortes e redução extrema de produções. Sem novelas, a Record está, na prática, desistindo de tentar competir com a Globo pelo primeiro lugar em audiência – que, pelas contas de Honorilton, deveria ser atingido em 2015.

Muitos funcionários da Record ficaram felizes por saber que o novo executivo Marcelo Silva não é bispo da Igreja Universal. Ledo engano. Não é bispo, mas tem status de. É homem de confiança de Romulado Panceiro, indicado pelo próprio Edir Macedo como seu herdeiro.

[b]Fonte: A Tarde[/b]

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