“Os homossexuais querem algo que eles não tem direito. Então vamos ter que ter leis para tudo quanto é comportamento?”, disparou Malafaia.

Pastor Silas Malafaia, conhecido por seus discursos “desbocados” e seu envolvimento com as questões homossexuais se manifesta em debate sobre a lei que prevê a criminalização da homofobia que a “homossexualidade é comportamental”.

A reunião extraordinária da Comissão permanente de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados foi realizada na semana passada para debater a polêmica questão do projeto de lei PLC 122/2006 que prevê a criminalização da homofobia no Brasil.

Durante o discurso ele alega que a “lei quer criminalizar a fé e a religiosidade e isso não pode caber no estado laico”. E como psicólogo, Malafaia define o homossexualismo como algo comportamental.

“Homossexualismo é comportamental. O homossexualismo é um homem e uma mulher por determinação genética e homossexual por preferência, aprendida ou imposta”. E completa“Não tem ordem cromossômica homossexual”.

O debate sobre a questão vem ocorrendo desde 2006 depois de uma tentativa de aprovação desse lei a qual foi paralisada depois da mobilização da frente religiosa e pró-família contra a medida. Entretanto, o debate foi reacendido com o desarquivamento do projeto neste ano pela senadora Marta Suplicy.

Silas Malafaia afirma não ser justo dar o direito a eles de terem uma lei que os defende contra esse preconceito, visto que não existe lei para qualquer outro tipo de comportamento.

“Os homossexuais querem algo que eles não tem direito. Então vamos ter que ter leis para tudo quanto é comportamento?”

Um grande problema apontado pelo pastor popular é que os homossexuais não estão sabendo diferenciar entre o que é crítica e o que é preconceito. “[Para os homossexuais] criticar o seu comportamento é discriminação!” E ele esclarece que “existe uma diferença entre criticar comportamento e discriminar pessoas”.

“Homofóbico é uma pessoa classificada na psiquitria que tem aversão ao homossexual, que quer bater, maltratar e eliminar”, explica ele em termos psiquiátricos.

Os ativistas justificam a aprovação da lei alegando que o índice de assassinato de homossexuais no país é alto. Segundo as estatísticas do relatório elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) lançado em abril deste ano, a cada 36 horas, um homossexual brasileiro é assassinado por homofobia.

Críticos da lei, entretanto, afirmam que o preconceito e crime atinge vários segmentos da sociedade e não somente os homossexuais. Para eles, esse tipo de lei é inconstitucional e vai contra os direitos de liberdade religiosa e de livre expressão.

Silas Malafaia se atreve a classificar o grupo gay como “o grupo mais intolerante da pós modernidade”.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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