A teoria da evolução, lançada há 150 anos com “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin (1809-82), choca-se com a explicação bíblica segundo a qual Deus criou o mundo em uma semana; principalmente na segunda metade do século 20, novas versões religiosas fizeram contraponto ao cientista.

Os criacionistas bíblicos, fiéis à letra do texto sagrado, têm sua versão mais extrema no criacionismo da Terra Jovem, segundo o qual toda a vida surgiu há 10 mil anos ou menos -tempo insuficiente para haver a evolução das espécies de seres unicelulares ao homem.

Sensíveis a descobertas arqueológicas que mostram biomas distintos nas diferentes eras geológicas e exemplares da mudança passo-a-passo de uma espécie a outra, alguns religiosos defendem o evolucionismo teísta: a evolução estaria nos planos de Deus quando o universo foi criado.

Uma abordagem mais crítica ao evolucionismo é encampada pelo design inteligente: para seus defensores, a geração de espécies como os mamíferos é complexa demais para ter ocorrido por acaso ao longo dos tempos. Somente uma inteligência superior (Deus) poderia tê-la projetado.

Fonte: Folha de São Paulo

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