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Depois de bater o recorde olímpico no salto com vara e levar uma medalha de ouro para casa, o atleta Thiago Braz da Silva, de 22 anos, se tornou o mais novo ícone do esporte brasileiro.
Antes de atingir a marca recordista, Thiago estava em desvantagem contra o campeão francês Renaud Lavillenie, 29, que conseguiu saltar os 5.98 m. Porém, confiante na palavra de Deus, o brasileiro decidiu ousar e subir 6.03 m. Falhou na primeira, mas na segunda, saltou e foi campeão.
“Na hora veio na minha cabeça para colocar em 6.03 m. Eu então fui falar com o meu técnico [o ucraniano Vitaly Petrov] e ele me disse o mesmo, coloca no 6.03m. Eu pensei, é coisa de Deus, vamos ver se Deus está certo e vamos ganhar”, disse Braz em coletiva de imprensa organizada pelo Time Brasil.
Sua confiança na direção de Deus foi reforçada antes da competição, quando Thiago ouviu seu pastor. “Antes da minha prova eu tinha conversado com meu pastor, e ele falou: ‘Seu Deus vai deixar você ser campeão’. Eu estava com a prata e pensei: ‘Será que eu vou mesmo ser campeão?’ Aí tentei e deu certo”, conta o brasileiro.
Antes de conquistar a medalha, Thiago passou por uma fase difícil ao enfrentar uma lesão. Mesmo nessa época, seu treinador não desistiu e conduziu o atleta para a Itália. “As pessoas me chamaram de louco quando eu decidi sair do Brasil. Eu estava com uma lesão, tive uma noite muito especial: escutei Deus dizer que eu deveria sair do Brasil e ir para Itália treinar com o (Vitaly) Petrov. Ele [Deus] tinha uma surpresa para mim”, relata.
[b]Forças místicas?
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Philippe d’Encausse, técnico do atleta adversário francês, afirmou “quase em tom de admiração” que o Brasil “é um país bizarro”, segundo entrevista ao jornal Le Monde. De acordo com a publicação, “inconscientemente”, o técnico “sente forças místicas, talvez as do candomblé” ao explicar a conquista do brasileiro.
Comentando as polêmicas levantadas pelos franceses, Thiago fez questão de confirmar sua identidade religiosa. Cristão, o campeão brasileiro destacou a presença de Deus e de sua fé na vitória no Engenhão.
“Na realidade, não somente outras pessoas, mas diretamente ele (Lavillenie), não sabem quem eu sou, com quem eu ando. E uma das coisas que ele não conseguiu reconhecer em todos os meus saltos é que, em tudo que eu consegui, eu tive um pai, que se chama Deus”, esclareceu o atleta.
“Em todos os ambiente que estava, um cuidado de Deus comigo era exalado, e nas Olimpíadas não foi diferente. Como falei anteriormente, fui honrado [por Deus]”, disse ele, emocionado.
[b]Fonte: Guia-me[/b]