Segundo o site de notícias Regeneración, do México, três líderes cristãos foram mortos somente no mês de abril de 2018.
Um foi sequestrado em Cuernavaca e morreu durante o processo de resgate. Outro foi morto a tiros em seu escritório na igreja em Jalisco. O terceiro foi esfaqueado dentro de uma igreja na Cidade do México. Em nenhum dos casos conhece-se o autor dos assassinatos.
Uma analista de perseguição da Portas Abertas aponta que, até agora, sob o regime do presidente Enrique Peña Nieto, o número de líderes cristãos mortos é de 24. O diretor de um centro de multimídia cristão afirma que 80% dos casos ficaram impunes.
Esses são casos conhecidos, que tiveram certa visibilidade. No entanto, a analista acredita que a onda de violência pode estar afetando outros grupos cristãos, que não são reportados publicamente.
“As medidas adotadas pelas autoridades para combater a violência são inadequadas, principalmente porque os incidentes não são reconhecidos como perseguição contra cristãos. Os ataques são geralmente considerados como consequências da violência do tráfico de drogas ou questões pessoais, mas não como crimes por motivos religiosos. Com uma perspectiva tão limitada, os cristãos e igrejas não podem esperar nenhuma proteção do estado”, afirma a analista.
Fonte: Missão Portas Abertas